24 de dezembro de 2011

Merry Christmas and Happy New Year

Feliz Natal e Feliz Novo Ano de 2012!!!



O Olhares do Radar deseja a todos os leitores e amigos um Natal repleto de luz, esperança, união, fé e alegrias. E um 2012 recheado de novidades, conquistas, trabalho, estudos, paz de espírito e no coração!!! Que Deus ilumine nossos caminhos todos os dias!

A vida se renova a cada Ano Novo! Vamos deixar de lado o passado, as conquistas que já passaram e vamos batalhar por coisas maiores e mais duradouras no próximo ano! Mais que promessas, vamos realizar nossos sonhos e tentar ser feliz todos os dias, vencendo as adversidades e colocando nossa felicidade como prioridade. Valorizar mais a família e as pessoas que nos querem bem! Vamos lutar para ter e manter ao nosso lado as pessoas que realmente importam e que valorizam nossas conquistas e alegrias! 2011 e os outros anos já são passado. Vamos guardar as experiências vividas e o aprendizado adquirido. Vamos tentar errar menos e acertar mais em 2012! E fazer do próximo ano o MELHOR ANO DE NOSSAS VIDAS!

Feliz Natal e Excelente 2012 :)

PS: O blogueiro está de férias até janeiro!

16 de dezembro de 2011

Crítica: O Livro do Boni

Nas últimas semanas, tenho dedicado boa parte do tempo livre na leitura do “O Livro do Boni”. Imprescindível para quem quiser conhecer um pouco mais sobre o fazer TV no Brasil, através das memórias do excepcional ex-diretor da Rede Globo José Bonifácio de Oliveira Sobrinho.



Boni reconta suas passagens pelas diferentes emissoras de rádio, TV e agências de publicidade em que trabalhou – não necessariamente nessa ordem. E também expõe as amizades que manteve com grandes figuras da TV, como Lima Duarte, Tarcísio Meira, Chacrinha, Dercy Gonçalves, Daniel Filho, Jô Suares, Silvio Santos e centenas de profissionais que fizeram parte da história da boa TV aberta de antes.

Avaliação: Excelente

Lado a lado

Dos 365 dias de 2011, 300 passei ao lado da pessoa a quem destino grande parte do meu amor incondicional, singular e cheio de adjetivos.



Viver é fácil. Conviver é difícil. E se relacionar com a mesma pessoa amada há mais de dois anos é uma delícia! Num relacionamento cheio de ação, momentos mágicos e recheados de boas histórias é fácil criar raízes que nascem numa terra difícil de plantar e quase impossível de colher. Em São Paulo encontrei quem quero ao meu lado todos os dias até o fim da minha vida! E não mudo essa certeza por nada!

Um bom ano

2011 começou debaixo de chuva (leia-se dilúvio) no Réveillon sertanejo na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Falam que chuva traz prosperidade para todo o ano. Fato! 2011 foi o melhor ano da minha vida e vou explicar porque.


Amigos na minha festa de 22 anos em Vancouver

Estava na capital do Brasil no primeiro dia do ano para fazer a cobertura da posse da presidente Dilma Rousseff para a Folha de S. Paulo. Essa foi minha primeira experiência numa grande cobertura jornalística, que levarei para sempre na minha carreira. Depois, ganhei uma semana de folga para descansar com a namorada amada no litoral de SP. Na volta à Redação, fui convocado para trabalhar alguns dias no Rio de Janeiro – para aplicar a prova do Treinamento e colher depoimentos dos jornalistas que estavam trabalhando nas enchentes que arrasaram a serra fluminense em janeiro. E também aproveitei para conhecer o Cristo, a praia de Copacabana e a churrascaria Porcão...

No primeiro semestre de 2011, aproveitei para estudar inglês (uma promessa e necessidade) e tocar com ênfase as matérias do penúltimo ano da faculdade de letras. Com tempo de sobra, curti os melhores shows, teatros, filmes, baladas, festas e restaurantes ao lado da amada e companheira de todas as horas, Marina.

Nas férias de junho e julho, realizei o grande sonho da minha vida de fazer um intercâmbio no exterior. O destino: Vancouver, no Canadá! Morei na casa de uma família filipina, conheci os melhores amigos da Arábia Saudita, o Hussain (fã do Real Madrid e do Neymar) e o Abdul (ou Latoof, no idioma dele), tive contato com a cultura oriental através do Hidetaka e de outros asiáticos e abri a cabeça para o mundo! Vi neve pela primeira vez na vida em Whistler e conheci os castelos na ilha de Victoria. Tudo ao lado dos grandes amigos, que fizeram do meu intercâmbio a melhor experiência da minha vida! E claro, melhorar o inglês – que me ajudou, por exemplo, a fazer uma entrevista com a vice-presidente do canal CNN.

De volta ao Brasil – e para os braços da amada e dos pais, já com muita saudade – retornei para a Redação da Folha, onde fiz o Guia das Profissões e comecei o trabalho mais divertido e pirado do ano, ao lado da colunista Keila Jimenez no Outro Canal, da Ilustrada.

Mais inexplicável foi a celebração dos dois anos de namoro! 24 meses aguentando aquele ser a quem destino boa parte do meu amor, tempo e dedicação. Esse relacionamento mostra-se a cada dia ser indestrutível e consolidado com muita paixão! Amo estar ao seu lado, Amore. A cada manhã os sentimentos se renovam e a vontade fica sem limites!

Mesmo com o tempo curto no segundo semestre, tive tempo para discutir e brigar com manifestantes a furada greve na USP no fim do ano – e a ficha caiu para a questão de ser politizado. Mas sem discursos de direita ou esquerda, por favor. Apenas interessado em assuntos de importância estudantil.

Junto com a família no interior, celebrei os 80 anos da minha avó e os 50 anos do meu pai. E dei um pouquinho de orgulho para todos com o trabalho desenvolvido tanto dentro da Redação quanto na USP.

Nem em sonhos poderia imaginar que o ano seria tão mágico e completo! Espero que o ano de vocês tenha sido um pouquinho melhor que 2010 e desejo que 2012 seja o melhor ano da vida de vocês!

Que venham as surpresas e as novas experiências do Ano Novo! >>> 2012 é agora!

Crítica: Noite de Ano Novo

Junte todas as estrelas de Hollywood, esqueça-se de roteiros e pegue todos os clichês possíveis do cinema. Pronto, está feito o pior filme do ano.



De tanto que os produtores gastaram para contratar os atores, deve ter faltado verba para admitir pessoas capazes de escrever boas histórias para as dezenas de personagens a procura de um filme. São várias histórias que não se cruzam, mas que têm como eixo central o espírito de esperança e felicidade que rodeia o último dia de 2011.

Quem mais se destaca, não necessariamente de forma positiva, é o queridinho Zac Efron. Ele interpreta Paul, um office boy que precisa realizar dez desejos da Michelle Pfeiffer para conseguir ingressos para uma disputada festa de Ano Novo, onde cantará Jensen – ou melhor, Bon Jovi. Essa tal festa é planejada pela loira Katherine Heigl, que é apaixonada pelo cantor da festa. Já Bon Jovi (ops, Jensen), canta na festa da Time Square ao lado de Elise (ops, mudou o nome da atriz de Glee – Lea Michelle), que interpreta uma aspirante a cantora que se encanta por Ashton Kutcher quando o elevador quebra com eles dentro. Nem precisava alterar os nomes dos atores, uma vez que eles interpretam a si mesmos no filme.

Já na história mais interessante do açucarado longa, Robert De Niro, o único ator de verdade do elenco, encontra-se numa cama de hospital a beira da morte, mas que deseja ver a tal bola de Ano Novo da Time Square.

E tem outros estrelados atores, que são como coadjuvantes de luxo.

Prepare-se para ser enrolado por quase duas horas com diálogos banais, atores bonitinhos e emoções patéticas. O que vale o final são os erros de gravação – que conseguem soar mais naturais e divertidos que toda a história de uma infeliz Noite de Ano Novo.

Cotação: *

23 de novembro de 2011

Cheirinho de pão

Passo em frente a uma padaria e sinto o inconfundível cheiro de mais uma fornada de pãezinhos frescos prontos para serem devorados.



Na minha vida, tento ficar atento aos “cheiros” que saem de chaminés invisíveis. A velha questão de sentir o cheiro de fumaça – ou das oportunidades. E sigo atento para uma nova fornada de chances, que não têm dia ou hora para sair. Pelo menos, na padaria, é a cada 15 minutos. Mas se a vida fosse tão previsível assim, não teria a graça da expectativa...

21 de novembro de 2011

Crítica: Amanhecer - Parte 1

A primeira parte do desfecho da saga Crepúsculo consegue traduzir fielmente o best seller mundial de Stephenie Meyer para as telas de cinema. Mas as tão faladas cenas rodadas no Brasil de "Amanhecer" ficam em segundo plano, uma vez que a gravidez de Bella consegue segurar sozinha o longa.



O filme começa com o tão aguardado casamento de Bella Swan e Edward Cullen. Em um belíssimo jardim (casamento dos sonhos para as meninas), a cerimônia reúne os quase figurantes/personagens dos outros três filmes anteriores.

A lua de mel acontece no Rio de Janeiro e em Paraty. Na capital fluminense, só a imagem do Cristo e um sambinha desnecessário em Santa Tereza. O melhor mesmo rola em Paraty, com as belíssimas locações e a aguardada primeira vez do casal. Percebam que o matrimônio e a virgindade preservada são elementos valorizados na história de Meyer. Numa ilha, Bella e Edward (que testa ser português) desfrutam das cachoeiras, mar e tranquilidade... Até que a mocinha descobre estar grávida de um vampiro!

E aí começa pra valer a história de "Amanhecer - Parte 1". Ainda no Brasil, o casal avisa a família Cullen em Forks sobre o "ocorrido". E voltam às pressas para a maternidade e o parto futuro de Bella.

O lobisomem Jacob fica irado com a hipótese de perder Bella - sim, a nossa mocinha corre o risco de morrer se levar adiante aquela maternidade com risco. O bebê cresce rapidamente na barriga dela, levando-a à beira da morte.

Aliado a essa gravidez, os lobisomens da tribo rechaçam a ideia de um vampiro ter engravidado uma humana e prometem acabar com o tratado de paz existente entre eles. Mas Jacob sai do bando e jura proteger Bella - aliando-se aos Cullen.

O filme é tenso e os atores conseguem, pela primeira vez, segurar a dramaticidade. Kristen Stewart mostra-se a sofredora da vez, com raros sorrisos e momentos de felicidade espontânea. Durante mais de 1 hora o público acompanha seu martírio - e a mudança no visual, que a deixa mórbida. Já Robert Pattinson mostra serviço na reta final, apoiando e salvando a vida de Bella. E Taylor Lautner prova que é o melhor ator da saga - e que terá uma sobrevida no cinema.

Pela primeira vez, o romance e o humor ficam de lado, e o enredo pesado ganha o tom.

Aos fãs: espere os créditos, pois há uma prévia do que irá acontecer na segunda e última parte do filme. "Amanhecer - Parte 2" tem estreia prevista para 16 de novembro de 2012, exatamente um ano depois da primeira parte.

Avaliação: * * * *

Crítica: Os 3

O longa do diretor Nando Olival (o mesmo do clipe de "Eduardo e Mônica" na web) amarra as histórias dos seriados "Aline" (Globo) com "Alice" (HBO) nos pontos de relações amorosas e a cidade de São Paulo como pano de fundo.



A história é simples: três universitários na faixa dos vinte de poucos anos se conhecem no banheiro de uma festa e começam um colorido triângulo amoroso na capital paulista. O grande desafio do diretor, e dos próprios atores, é contar algo novo em algo já batido: o mundo dos adolescentes/universitários. Para tentar se aproximar dos jovens - público alvo do filme - Olival inseriu uma pitada de reality show ao enredo.

Camila, Cazé e Rafael desenvolvem como trabalho final na faculdade um projeto de reality show na internet, onde as pessoas podem assistir 24 horas por dia a vida de "pessoas normais" - e de quebra podem comprar os produtos da casa (tem que ganhar dinheiro também, né?). Vale lembrar que os três moram num grande galpão que transformaram num lar fora de casa.

Um executivo compra a ideia e sugere que "os três" sejam os protagonistas do projeto! Eles pensam um pouco e topam o desafio de expor suas vidas para todo o mundo na web. É claro que a naturalidade proposta acaba se perdendo um pouco, uma vez que o site precisa de audiência. Para apimentar o negócio, "os três" começam a se relacionar entre si - até beijo técnico gay faz parte do reality (que não soa a essa altura muito real, uma vez que o público já conhece bem os três).

Com o passar do tempo, e do sucesso na rede, as coisas começam a desandar. A naturalidade de uma amizade forte e duradoura sucumbe ao artificial. E Cazé, que se envolve com Camila, para descrença de Rafael, começa a inventar um desnecessário enredo ao programa.

O filme retrata de forma realista e sem pudor o cotidiano dos jovens, como as cenas de sexo e os cigarrinhos de maconha. Os diálogos soam natural e a levada romântica/dramática permeiam o bom enredo. Mas não acrescenta, de fato, nada de novo para o cinema pré-adulto.

Avaliação: * * *

9 de novembro de 2011

A democracia dos verdadeiros ditadores


Manifestantes agridem profissionais da imprensa e a LIBERDADE DE EXPRESSÃO

Ontem foi uma manhã anti-democrática. Por volta das 7h, estava tomando café da manhã com meus amigos na faculdade de Letras na USP, assistindo pela TV o desfecho nada favorável aos pseudo-revolucionários que ocupavam o prédio da Reitoria. Quando um indivíduo que nunca vi nesse ambiente de estudo apareceu aos berros dizendo que "decidiram que não haveria aula". Um amigo anti-revolução levantou-se e indagou aquele homem barbudinho com forte odor de maconha e transpirando anarquia. "Mas quem decidiu?", perguntou. "Sessenta alunos votaram e decidiram que ninguém vai entrar no prédio para ter aula", respondeu. Número que representa pouco mais de 1% do total de alunos da faculdade de Letras.

Nos corredores da faculdade, cerca de trinta "estudantes" vorazes arrancaram as cadeiras e lousas das salas de aula e montaram mais de uma dezena de barricadas no lado de dentro do prédio. Estava instalado o caos!

Do lado de fora, centenas de verdadeiros estudantes e professores, interessados em começar as aulas, uma vez que não tinham nada a ver com a revolução sem causa dos baderneiros da Reitoria, tentavam entrar no prédio, pedindo uma votação para decidir quem era a favor ou contra aquele movimento nada democrático. O que foi rejeitado prontamente pelos revolucionários, uma vez que perceberam que a derrota democrática seria massacrante.

Nas duas entradas da faculdade, os barbudinhos colocaram bancos de pedra e lousas das salas de aula para impedir a entrada de quem queria assistir as aulas. O que causou revolta de quem frequenta aquele ambiente com o intuito de retribuir à sociedade através do conhecimento o que a população investe no ensino público.

Um palco foi montado às pressas na frente da faculdade para que os líderes do movimento pudessem despejar as baboseiras contra a presença da PM no campus. E não deram espaço para as vozes contrárias. Longos monólogos vorazes foram declamados por verdadeiros ditadores.

Quem tentou entrar no prédio, amigos meus, acabaram sumariamente agredidos fisicamente, com socos e pontapés por supostos alunos da mesma faculdade, mas com visões diferentes do que é democracia. Os agredidos só estavam lutando por um direito de assistir aula! Um direito que foi retirado por quem mais luta por democracia.

7 de novembro de 2011

Bastidores da coluna: Joana Santos, Laerte e Luis Salém

Dose tripla do Outro Canal nesse domingo! Conversei com a atriz portuguesa Joana Santos, que fará o remake de “Dancin Days”, numa parceria da Globo com a SIC em Portugal. Essa entrevista pedimos há alguns meses atrás, quando foi revelado que haveria a gravação dessa novela em terras lusitanas. E só agora rolou a entrevista com a futura protagonista.

O mote da entrevista recaiu sobre a responsabilidade da Joana, de apenas 25 anos, fazer o papel de Júlia Matos, que foi de Sônia Braga em 1978 na obra original. Falamos sobre a preparação para o remake, se ela já se encontrou com Sônia (“Ainda não, mas estou ansiosa para encontrá-la”), se toparia fazer novela no Brasil (“Sim, quero deixar as portas abertas”), quais atores e atrizes que admira, se é fã de novela brasileira, etc. Super animada, respondeu a todas as perguntas e deu várias risadas. Apesar de falarmos a mesma língua – o português – precisei ouvir diversas vezes a gravação para conseguir bater o texto. É MUITO difícil, acredite. O texto, mais uma vez, estourou alguns 20 centímetros. Mas nada que uma boa edição não salvasse.

O Box ficou por conta da semelhança entre o cartunista da Folha Laerte – que se veste de mulher há alguns anos – e a personagem travesti Ana Girafa, interpretada pelo ator Luis Salém em “Aquele Beijo” (Globo). A conversa com o Salém foi mais produtiva, uma vez que tínhamos mais assuntos para conversar: a preparação para viver uma travesti, como foi fazer uma mulher na peça “O Clã das Divorciadas”, seu programa de humor no Multishow e outros assuntos relevantes. Salém disse que se achava mais bonito que Larte. Já Laerte não tinha visto a personagem, mas deu um Google na hora da nossa conversa e disse que não achava Ana Girafa muito bonita. Esse mote de “quem é mais bonito” acabou ficando com o pequeno espaço do Box nesse final de semana.

Ah, para o próximo domingo já tenho a entrevista feita. Mas só falo na semana que vem, claro!

O resultado você confere aqui: http://f5.folha.uol.com.br/televisao/1001741-atriz-portuguesa-sera-a-nova-sonia-braga.shtml

PS: A capa da Ilustrada dessa semana fiz junto com a Vera Magalhães. Mas caí de paraquedas, fazendo apenas levantamento de dados e criando a arte da matéria que fala sobre os quatro anos da TV Brasil.

PS 2: As duas matérias ganharam capa, da Folha e da Ilustrada!

30 de outubro de 2011

Crítica: Atividade Paranormal 3

Terceiro filme da franquia decepciona ao dar mais respostas do que perguntas num enredo previsível. Seria o começo do fim?



O que era para ser o começo para todas as perguntas dos filmes anteriores, passou a ser a decepção dos fãs da trilogia Atividade Paranormal.

O terceiro filme volta ao final da década de 80 para mostrar a infância assombrada de Katie e Kristi, juntamente com sua avó que se revela uma severa bruxa, Julie (a mãe cética) e Dennis - o padrasto que gosta de filmar tudo, numa espécie de BBB primitivo.

Mais uma vez, um fantasma assombra a casa de família de Katie, onde eventos sobrenaturais assombram a paz do quarteto. "O que ele quer de nós? O que fizemos para ele?" Bom, parte dos mistérios é revelado no final do filme, com a descoberta de um pacto feito entre a avó de Katie e uma entidade maligna na década de 30. Engraçado perceber que esse fantasma não gosta muito de homens: a julgar pelas mortes bizarras de Micah (no primeiro filme) ou Dennis (no atual).

O mais decepcionante é a propaganda enganosa do filme. Várias cenas dos trailers - 4, no total - foram brutalmente assassinadas na versão que chegou ao Brasil: (1) as duas garotas no banheiro brincando de Bloody Mary, (2) as poltronas voando junto com a água no quarto das garotas com Kristi e sua mãe, (3) Kristi despencando da escada numa brincadeira do fantasma e (4) uma cena onde um paranormal é atacado numa mesa de jantar por Tobby - o fantasma nada camarada. Todas as cenas foram deletadas, para desagrado dos lesados fãs.

O filme é tedioso, que estraga o suspense com clichês e a falta de um bom roteiro para segurar o espectador. Espero que a franquia não tenha a mesma queda radical de qualidade de "Jogos Mortais" ou "Premonição". O final de "Atividade Paranormal 3" é tão decepcionante quanto "A Vila".

Avaliação: *

Bastidores da coluna: Parisa Khosravi (CNN)

Minha primeira entrevista internacional. Testei meu inglês depois do intercâmbio no Canadá com a vice-presidente sênior do canal CNN, Parisa Khosravi. Ela foi a primeira vítima do meu iniciante inglês! Mas conseguimos estabelecer uma comunicação agradável, diria assim, durante nossa conversa por telefone SP – Atlanta (EUA).

A pauta era saber quais são os planos do canal CNN no Brasil. Na semana passada, o canal de notícias mais importante do mundo anunciou que abrirá um escritório em São Paulo para fazer a cobertura jornalística no Brasil e em toda a América Latina através de uma correspondente, “mas que poderá ser reforçada” – de acordo com Parisa.

Quando soube que iria entrevistar SÓ a vice-presidente da CNN, pensei que fosse uma pegadinha da minha chefa. Mas que se tornou bem real em três dias! Pouco tempo para fazer as perguntas em português, traduzir juntamente com minha namorada (que é professora de inglês) e fazer a entrevista, que aconteceu no mesmo dia da captura e morte do ex-ditador da Líbia, Muammar Kadafi. Ou seja, estava tudo um caos! Imagina trabalhar em uma das maiores emissoras do mundo e fazer a cobertura de morte de uma figura tão importante e emblemática para a história do Oriente Médio.

Estabeleci conexão com a assessoria de imprensa do CNN no Brasil, que conectou-me a Atlanta e possibilitou a entrevista, que durou vinte minutos. Falamos sobre os planos da CNN no Brasil, se há possibilidade de implementar o canal em língua portuguesa, a economia e política brasileira na visão dos estrangeiros, como será a cobertura na Copa de 2014 e nas Olimpíadas de 2016, a provável disputa no país com a Fox News, etc.

O grande desafio foi a tradução da entrevista, feita juntamente com a super namorada do jornalista. Tentei ser o mais fiel possível! À entrevista. E à namorada também, claro!

O resultado você confere aqui: http://f5.folha.uol.com.br/televisao/998519-cnn-chega-ao-pais-de-olho-nos-eventos-esportivos.shtml

27 de outubro de 2011

Crítica: Se enlouquecer, não se apaixone

Você pensa que sua vida de adolescente está um caos? Experimente passar cinco dias na ala psiquiátrica de um hospital junto com pessoas não tão normais assim.




O filme B dos diretores Ryan Fleck e Anna Boden, com atuação sutilmente divertida de Zach Galifianakis (sim, aquele gordinho barbudo de “Se Beber, Não Case), guarda boas dicas para não enlouquecer num mundo cada vez mais individualista.

Craig (Keir Gilchrist) é um garoto super inteligente que está em crise consigo mesmo. Seus pais parecem não se importar com toda a pressão colocada no garoto para conquistar uma vaga em alguma prestigiada universidade nos EUA – e consequentemente um bom emprego e uma posição social elevada quando for um adulto. O melhor amigo de Craig namora a garota por quem é apaixonado desde a infância e sua sina de “loser” o persegue.

Craig pensa em se suicidar, mas vai parar por livre e espontânea vontade no pronto-socorro de um hospital. Ele pede, sem querer, para interná-lo na psiquiatria. Durante 5 dias ele conhecerá pessoas como Bobby (Zach Galifianakis) e outras pessoas que realmente enfrentam problemas sérios na vida, já bem vivida.

Mas quem ele realmente gosta de conhecer é a encantadora Noelle (Emma Roberts), uma adolescente que passa por problemas semelhantes ao dele – e que já tentou se matar algumas vezes. Eles começam um divertido relacionamento, onde um ajuda o outro a superar seus problemas pessoais e enigmáticos sobre a curta vida.

A participação de Zach na película é mais sutil que em “Se Beber, Não Case”. Ele vive Bobby, um psicopata que luta para conseguir o equilíbrio mental para cuidar de sua filha, que o espera fora do hospital. Bobby e Craig começam uma divertida amizade, com direito a conversas de gente grande e inspiração nas músicas de Bob Dylan. Os outros pacientes do hospital também ajudam Craig a refletir sobre os rumos de sua vida – e o que realmente ele deseja para seu futuro, baseando-se na sua felicidade e excluindo as expectativas dos pais.

O filme, digamos, inspirador, nos faz refletir sobre qual a real dimensão de nossos problemas – e como preferimos encarar a realidade.

O desenrolar da trama guarda respostas que todos gostaríamos de ter na vida. E que manter amigos e se apaixonar pode ser um bom caminho para não enlouquecer.

Avaliação: * * *

23 de outubro de 2011

Bastidores da coluna: João Doria Jr.

Hoje estreio no blog uma coluna semanal onde falarei sobre a entrevista de domingo na coluna Outro Canal, da Folha de S. Paulo. Pretendo revelar os bastidores e outras informações curiosas sobre as entrevistas que realizo semanalmente para o jornal.

Para começar, fiz na última terça-feira (18), uma entrevista com o empresário João Doria Jr.. Ele estreará na Record a oitava edição de “O Aprendiz” em novembro. A pauta era analisar o que há de diferente nesta edição, uma vez que o formato já anda meio desgastado, com queda de audiência, etc. E saber também como ele lida com a pressão para não ser demitido da emissora, uma vez que seu contrato vence em dezembro e tudo depende dos bons resultados de audiência do público.

Como era uma entrevista exclusiva para a Folha, ele me recebeu no começo da noite em seu escritório, num imponente prédio na Av. Faria Lima, em São Paulo – junto com duas assessoras. O tempo seria curto, uma vez que ele deveria gravar o programa dentro de alguns minutos num local próximo. Aproveitando o gancho desta informação (“devo gravar daqui a pouco”), comecei perguntando como estavam as gravações desta edição, o que havia mudado em relação às anteriores e a presença dos novos conselheiros – Carla Pernambuco e Claudio Forner – ambos já familiarizados com TV e reality show.

Outra informação bacana era de que o empreendedorismo será o mote do programa. Na última edição apresentada por ele, o predomínio era de universitários. Nesta, a idade média dos participantes é de 32 anos, o que imagina gerar um “universo de reação muito maior que o dos jovens”.

Além de “O Aprendiz”, falamos sobre seu programa de entrevistas “Show Business” (Band). Mas, por falta de espaço, não entrou na versão final da matéria. Mas valeu para conhecer o outro lado de João Doria. Ele confessou que apresentar o reality é mais difícil que entrevistar, devido a “imprevisibilidade”.

As polêmicas sempre deixo para o final, para não intimidar os entrevistados. Era impossível não tocar no assunto Roberto Justus. Mas com toda a naturalidade, João disse que eles são amigos, que fazem palestras juntos e tem um bom relacionamento dentro e fora da Record. OK. Respondido, com sutileza, como previa.

Pouco menos de 30 minutos depois, ele deixou a sala de reunião. E não me demitiu!

O resultado está aqui: http://f5.folha.uol.com.br/televisao/994102-joao-doria-jr-quer-ser-efetivado-em-o-aprendiz.shtml

21 de outubro de 2011

Crítica: Pitanga (Mallu Magalhães)

Finalmente Mallu Magalhães liberta-se dos sentimentos reprimidos em inglês para soltar a voz e os desejos num álbum cheio de personalidade em bom e sutil português.



Produzido pelo namorado e fonte de inspiração Marcelo Camelo, o novo álbum de Mallu, intitulado “Pitanga” – “porque tinha um pé de pitanga perto do estúdio”, parece um casamento com o álbum “Toque Dela”, de Camelo, lançado no começo desse ano. O que é um excelente negócio para apreciadores de boa música.

São doze faixas, que se misturam entre bossa nova ("Ô, Ana"), folk ("In the morning") e samba ("Sambinha bom"). O eclético disco agrada pela sutileza e simplicidade das letras. Mallu parece se despir musicalmente, cantando tranquilamente que deseja “tirar sua roupa” na canção "Olha só, moreno". Antes, os seus sentimentos eram falados em inglês. Aliás, se a língua estrangeira era predomínio nos primeiros dois discos, os velhos fãs só poderão acompanhar quatro músicas, cantadas parcialmente entre português e inglês.

O que incomoda, em certas faixas, é o excesso de instrumentos – comum nos discos solo de Camelo. Num determinado momento, chega a atrapalhar, como se fosse um barulho externo do disco. E a duração de algumas músicas é curta. Quando você começa a embalar, acaba.

É. Parece que a inspiração de Camelo serviu para Mallu.

Avaliação: Ótimo

Bastidores do VMB 2011

Pela primeira vez na vida acompanhei in loco uma edição do badaladoVMB (Video Music Brasil), o maior prêmio musical da TV brasileira. Um sonho de qualquer adolescente que se tornou realidade ontem a noite!



Música boa, drinks, celebridades, gente bonita e um clima super VIP deram o tom à festa musical da MTV. O formato do evento este ano foi diferente: três palcos (o da premiação, com Marcelo Adnet, palco VMBB, com Bento Ribeiro e uma pista). Tudo abarrotado de fãs e famosos! Estava com uma credencial de imprensa, que não dava acesso ao palco principal. Mas era óbvio que daria um jeito para entrar e ver a festança de perto. Me misturei com um grupo de fãs que iam entrar no estúdio e fazer parte da plateia. De vez em quando, vale dar uma de João-sem-braço para conseguir as coisas. Missão cumprida: passei pela segurança e vi os três primeiros blocos do prêmio do palco principal. Depois, parti para o trabalho, de fato.

A primeira celebridade que vi foi Adriane Galisteu, ainda no red carpet. Na sequência, passaram ao meu lado as modelos Ellen Jabour e Lea T., Wanessa Camargo, João Gordo e Felipe Andreoli. Entre um palco e outro, encontrei o ídolo são-paulino Lucas. Não pensei duas vezes para tirar uma foto com o cara! Entre uns drinks e a caça de notas para a coluna no jornal, conversei também com o Carioca, do Pânico, que estava com a mulher grávida na área de imprensa buscando tranquilidade, Rafael Cortez (do CQC), Seu Jorge, Bia e Branca, Rogério Flausino (Jota Quest), Bento Ribeiro, Penélope Nova (a VJ da MTV que pediu demissão da emissora ontem, depois de 14 anos de casa), o lutador do UFC Anderson Silva (o mais assediado da festa) e a simpática apreciadora de bons drink Luísa Marilac – que estava acompanhada da mãe (que é sua assessora) e da irmã.

Todos juntos num clima descontraído, embalados com muito prosecco. Queria ter conversado com o Marcelo Camelo, Mallu Magalhães, Caetano Veloso, Dani Calabresa e Marcelo Adnet. Mas eles não circularam na festa. Ou eu não os vi, porque tinha MUITA gente (2.500 pessoas).

Para uma primeira vez, nada mal. Consegui fazer meu trabalho, realizar um sonho (!) e me divertir no meio das celebridades! Que venha 2012...

6 de outubro de 2011

Crítica: Amizade Colorida

Finalmente um filme jovem e moderninho que trata do assunto de “amigos com benefícios” num tom descolado e atores despojados.



Justin Timberlake (sim, o próprio) e Mila Kunis (de “Cisne Negro”) mostram perfeita sintonia em “Amizade Colorida”, que finalmente fez sua estreia no Brasil.

Dylan é um blogueiro bem-sucedido de Los Angeles e Jamie uma caça-talentos de Nova York – e a responsável por tirar Dylan de sua terra natal e empregá-lo como editor de artes da revista GQ. O primeiro encontro não podia ser mais estranho: quando chega à Big Apple, Dylan encontra Jamie em cima da esteira de bagagens no aeroporto procurando um papel que havia perdido. Eles se apresentam e os dois seguem direto para a entrevista na sede da revista. Claro que ele consegue o emprego. Até porque deve ser muito fácil se editor da publicação, né?

Mas Dylan não está convencido de sua mudança para NY. Percebendo tal dúvida, Jamie resolve mostrar – e encantar – Dylan num passeio pela cidade. Tudo muito rápido, num ritmo para prender a atenção do espectador a casa segundo. E consegue. O corte final do primeiro ato não podia ser melhor: um flashmob em plena Times Square, tendo como música de fundo “New York, New York”, clássico arrebatador de Frank Sinatra.

Como o casal tinha acabado de sair de relacionamentos complicados, e percebendo que tinham algumas coisas e vivências em comum – resolvem apostar no relacionamento do sexo sem compromisso, só para não se sentirem tão sozinhos na cidade. OK, no começo é uma maravilha, com cenas de tirar o fôlego! Nota 10 para a atuação de Mila Kunis! Já Justin não estraga, nem compromete. O filme é recheado de piadas no time perfeito, levando o público a constantes gargalhadas! Uma cena divertida é os dois jurando sob uma Bíblia no iPad que o relacionamento só será sexual. E quando descobrimos o problema para fazer contas de Dylan – quando ele solta números e horas sem o menor cabimento.

Mas a relação começa a dar sinais de que precisa mudar quando Dylan convida Jamie a visitar sua família em LA. E quando envolve familiares, tecnicamente, a situação tende a ficar mais séria. Mas só que Dylan não quer assumir este papel de namorado e esvazia as possíveis expectativas da garota.

De volta a NY, os dois resolvem reatar a amizade, sem sexo a priori, e viver um clichê com final feliz, mas que reserva cenas e trilha sonora para deixar qualquer um com a sensação de que o amor deve existir.

Cotação: * * * *

4 de outubro de 2011

Sobre os bastidores da TV

Escrever sobre bastidores de televisão não é nada fácil. Nenhuma informação chega de graça até a informação. Nunca os tais "contatos" jornalísticos foram tão importantes.



Prestes a completar três semanas na coluna Outro Canal, da Folha de S. Paulo, ao lado da talentosa Keila Jimenez, já consegui algumas dezenas de números telefônicos, e-mails e conversas com o pessoal da TV. No segundo dia de trabalho pude entrevistar o apresentador do CQC Marcelo Tas e o diretor de cinema Fernando Meirelles. A conversa com os dois, no lançamento do livro do Tas na livraria Cultura, no Conjunto Nacional, rendeu diversas notas na coluna. Questão de fazer o trabalho in loco. Repito: nada chega de graça.

Na mesma semana, entrevistei a Marjorie Estiano, que estreou na novela "A Vida da Gente" (Globo). Aliás, fui fazer a cobertura da festa de lançamento da novela aqui em São Paulo. Festa linda, com todos do elenco. Se aproveitei? Sim, para fazer contatos, pegar número de telefones, e-mails, Facebook. Tudo que possa ajudar em nosso relacionamento com tal artista.

Falei também numa outra pauta com a Leilah Moreno, ex-cantora do Altas Horas, que estreará como atriz em "Aquele Beijo". Falar com quem está começando a carreira é muito mais fácil que figurões da TV. Fato! Eles são mais dispostos a revelar o que sentem - e não estã lá para fazer "mais uma novela", mas "a novela".

Fora o fato de checar diversas informações ao longo do dia, sempre procurando algo exclusivo. Levamos a sério o trabalho de furar a concorrência. Se estamos conseguindo? Bom, ontem o blog do Outro Canal registrou mais de 1.100 comentários sobre a saída de Rafinha Bastos do CQC. Moderei todos os comentários, lendo um por um, para não deixar passar nenhum palavrão ou ofensa pessoal. Fomos os primeiros a noticiar. Ponto para a Folha!

Ontem entrevistei o Danilo Gentili, amigo de Rafinha, que o está defendendo. História divertida! Pois liguei para o celular dele - e quem atendeu foi sua mãe! Ela disse que ele havia ido cortar o cabelo no shopping Pátio Paulista. Peguei um táxi e fui tentar falar com ele lá. Mas não o encontrei. Chateado, voltei para a Redação sem nada. Mas quando abri meus e-mail, tinha lá a resposta dele completíssima, com uma entrevista super bacana! Rendeu algumas "aspas" para uma matéria que sairá na Ilustrada. E também fiz uma entrevista com uma atriz da Globo, que sairá na edição deste domingo - dia nobre do jornal. Um detalhe no dia. Corrido, para conseguir dar em primeira mão as informações.

O lado negativo? STRESS! A gastrite me pegou desde a primeira semana. Estou a base de Omeprazol há três semanas. Não é fácil fazer cobertura dos bastidores de TV. Meu organismo ainda não se adaptou à loucura das celebridades. Mas minha cabeça está pirando - e me divertindo!

29 de setembro de 2011

Qual o papel da CET?

Todos os dias trafego pelas vias de São Paulo, a pé ou de carro. E em quase todos os cruzamentos observo o olhar ávido dos "marronzinhos" da CET (Companhia de Engenharia e Tráfego) prontos para anotar alguma infração que o motorista possa cometer. Mas será que é esta a melhor função para os AGENTES DE TRÂNSITO?



A "lei do pedestre", em vigor há pouco mais de um mês na cidade de São Paulo já multou mais de 10.000 motoristas que não respeitaram os passantes nas faixas. Discordo que esta seja a melhor forma de conscientizar os motoristas, aplicando multas e mais multas - para benefício exclusivo dos cofres do governo.

Os "marronzinhos" não devem atuar escondidos, prontos para preencher o caderninho de infrações - como acontece com os radares móveis nas estradas. Mas se fazerem vistos, ORIENTANDO os motoristas e pedestres. Eles não devem colocar medo, "pois serei multado". Mas ajudar as pessoas e a fluidez do trânsito - e não atrapalhar ainda mais o trânsito nesta grande metrópole.

Uma vez fui ao estádio do Morumbi e acabei sendo multado por estacionar no canteiro central da via. OK, estava errado. Mas a CET passou antes pela rua e não me alertou sobre a infração. Eles preferiram esperar que saísse do carro para aplicar o castigo por não seguir a lei.

Discordo que o brasileiro só aprende quando mexe no bolso. Na minha recente visita ao Canadá pude me conscientizar sobre a segurança do pedestre. Lá, todos os carros paravam para os passantes atravessarem a rua, impreterivelmente na faixa. O único risco era o próprio pedestre ser multado por não atravessar na área delimitada.

Voltei para o Brasil e coloquei em prática a boa ação. Sem a CET ficar de olho se estou seguindo a lei ou não.

Os guardas de trânsito da CET deviam rever a proposta de multar a qualquer custo. E AJUDAR os motoristas a melhorar sua conduta. Sem a ameaça nas mãos.

12 de setembro de 2011

Linha em branco

Falam que o maior medo de escritores e jornalistas é a tela em branco do computador, com um grande espaço a ser preenchido.



Ideias aparecem de vez em quando. Falar sobre um filme que gostei, uma música nova, os altos e baixos do namoro que caminha para seu segundo ano, o relacionamento familiar, o aniversário de 80 anos da avó no final de semana, as aulas na faculdade sempre com alguma crítica, os planos para o próximo feriado.

Sem perceber, enrola-se o leitor. Pois tem dias que não há ideias que sustentam um post. Ou ideias que funcionam melhor dentro de nós, como sentimentos que não conseguem ser expressos em alguns caracteres. Difícil preencher o vazio.

Difícil criar expectativas sobre alguns fatos que não dependem somente de nós para se concretizarem. Projetar e não acontecer - um passo para a frustração. Mas é sentimento passageiro. Que é esquecido com uma nova conquista, ainda maior.

Mas por dentro, me sinto feliz. Hoje. E ponto final.

8 de setembro de 2011

Crítica: Alberta 3

O apertadinho club no Centro de São Paulo atrai um variado público em busca de diversão em noites com eclética programação.



A parede de vidro revela um discreto club próximo a praça da República, na Av. São Luís, 272. Uma cordinha e um segurança indicam que lá fica o Alberta#3 - que é uma homenagem a Bob Dylan, que lançou na década de 70 duas canções: Alberta#1 e Alberta#2.

São três aconchegantes pisos, sendo dois com mesas e bar para juntar os amigos e uma pistinha de dança com som potente. A programação conta com rock, jazz, soul e electro. Nas paredes, ícones do rock estampam a decoração do ambiente. Espelhos na escadaria para a pista também agradam os frequentadores.

Para bebericar, diversos drinks preparados por eficientes barmen são a melhor pedida do cardápio, que conta ainda com alguns rótulos de cervejas nacionais e internacionais.

Um dos sócios da casa, o jornalista Ivan Finotti, concilia seus trabalhos na Ilustrada, aqui da Folha, com o Alberta#3.

Quem entrar na casa antes das 22h não paga. Depois, é cobrado o valor médio de R$ 25 - dependendo da noite.

Avaliação: bom

6 de setembro de 2011

Rogér1000

Amanhã, 7 de setembro, o goleiro são-paulino Rogério Ceni, 38, completará 1.000 jogos pelo tricolor.



Crédito: Reuters

São 21 anos de história pelo time do Morumbi. Somente Pelé, com 1.114 partidas pelo Santos, e Roberto Dinamite, com 1.065 pelo Vasco chegaram a esta incrível marca futebolística.

Capitão do tricolor nas recentes conquistas da Libertadores (2005), Mundial (2005) e Campeonatos Brasileiros de 2006/07/08, Rogério ainda sonha em encerrar a carreira em 2012 com mais um caneco da Libertadores. Para tanto, conta com o baixo número de lesões e a contratação de bons reforços para o que pode ser seu último ano como profissional.

Depois, quer 60 dias de férias para repensar na carreira pós-futebol. Mas seu destino parece óbvio: a presidência do São Paulo Futebol Clube. Ou como torcedor fanático. Ou simplesmente jogador – de linha – em peladas por aí. Mas para sempre ele será um ÍDOLO do MAIOR DO MUNDO.

PARABÉNS, ROGÉR1000.

1 de setembro de 2011

Projeto acabado de vida sustentável

Durante a última semana, topei o desafio de encarar o transporte público na cidade de São Paulo, como alternativa aos enormes engarrafamentos que se formam nas principais vias.



Realizei o trajeto Cidade Universitária (Marginal Pinheiros) – Folha de S. Paulo (Campos Elíseos) de diferentes maneiras:

1) Trem (Linha Esmeralda), Metrô (Linhas Amarela, com transferências na Verde, Azul e Vermelha) e caminhada de 10 minutos entre a estação Santa Cecília e a sede do jornal – ida.

2) Ônibus (Linha Butantã USP) – volta.

Em todas as tentativas de diminuir o tempo no trajeto – que de carro leva entre 30 e 45 minutos – o transporte público demorou mais tempo (com o recorde de 1h30 em dia de chuva).

Os eternos problemas de superlotação ficaram evidentes em todos os dias e horários. A falta de organização e educação das pessoas só agravou a situação. Todo mundo parece dar a vida para entrar nos lotados vagões e ônibus! Sem falar nas precárias condições dos veículos.

Abandono meu projeto de vida mais sustentável. Definitivamente, São Paulo nunca será uma cidade de Vancouver, por exemplo, onde a rede de transportes funciona com agilidade, conforto e segurança. Voltarei a usar meu carro, com todo o conforto, e não me preocuparei com o tempo para chegar, uma vez que de Metrô a duração das viagens é ainda maior – e mais estressante.

26 de agosto de 2011

Telefônica Sonidos 2011

Festival Mundo Latino, que acontece no Jockey Clube de São Paulo neste final de semana promete reunir grandes shows de bandas brasileiras e da América Latina.



Esta será uma boa oportunidade para conferir o que há de mais relevante para a música nas Américas, nos mais variados estilos – de música cubana a funk argentino, passando por pop mexicano e dance venezuelano. Cerca de 18 grupos e artistas se apresentarão no evento.

Entre os destaques de hoje, 6ª feira, estão Juan Formell y Los Van Van (Cuba), Carlinhos Brown, Julieta Venegas (México), Marisa Monte, Los Amigos Invisibles (Venezuela) e Seu Jorge.

Amanhã, sábado, sobem ao palco Camila (México), Victor & Léo, Jota Quest e Illya Kuryaki & The Valderramas (Argentina).

Serão dois palcos: Jazz Latino e Pop Urban, com preços que variam de R$200 a R$ 120 (há meia-entrada para os dois e desconto para clientes Telefônica e Vivo).

Maiores infos.: www.telefonicasonidos.com.br

25 de agosto de 2011

Chocolate com beijos

Relembrar algo bom do passado e poder repetir no presente é um privilégio delicioso de viver.



Nem tudo que aconteceu há 15, 10, 5, 2 anos atrás podem ser revividos - e nem precisam, para se manterem únicos. Outros podem ser adaptados com grande melhorias. Momentos simples e divertidos de dois anos atrás ganharam novas cenas de ação hoje a tarde. Pude reviver o que antes era vivido com sabor de começo e hoje ganhou ares revitalizantes. Um banco na faculdade, chocolate e música. O ingrediente especial: um beijo. E muda tudo, pra melhor. E enchem meus olhos de alegria e a certeza de que há dois anos estou fazendo a coisa certa, com a pessoa certa.

23 de agosto de 2011

Egos infla(ma)dos

Lidar com o ego alheio é difícil. Pior só lidar com profissionais com egos infla(ma)dos.



Nunca pensei que fosse utilizar as matérias-coxinha da Você S/A falando sobre como lidar com colegas dentro de uma empresa. Cada vez mais percebo quanto o ego faz-se presente com mais força diariamente. São pessoas que não conseguem controlar o ego maior que o talento e passam por cima de qualquer um para provar ser o melhor - e se destacar quando menos precisa aparecer. Acredito que todos tenham passado por isto - ou passarão, algum dia.

Mas o problema é que os egos infla(ma)dos só tendem a distanciar estas pessoas do grupo. Cada vez mais as empresas precisam de profissionais capacitados para trabalhar no coletivo - sem esquecer o talento individual, claro! Mas é bom dividir e fazer a diversas mãos. Pelo menos é isto que prego na minha vida profissional. Não sou vaidoso com meus textos jornalísticos. Sempre pergunto para meus colegas que não têm egos gigantes para me ajudarem com as pautas. Sem o menor problema de me sentir inferiorizado. Gosto da equipe e trabalhar para a empresa - não para si mesmo. O salário será o mesmo no fim do mês, certo?

Uma pena que nem todo mundo pensa assim. E tornam o ambiente mais pesado com arrogância sem fim. E nem tem motivo (e história) para tanto. Menos, por favor.

Crítica: Super 8

O que esperar da dobradinha de J.J. Abrams e Steven Spielberg? Se fosse na década de 80, "Super 8" seria um grande blockbuster. Já em 2011, ganha ares cult.



Se você já está cansado de filmes-sensação nos cinemas, pode apostar suas fichas em "Super 8". O enredo é simples: um grupo de garotos na faixa dos 14 anos ama fazer filmes trash de morto-vivos no formato cinematográfico de super 8. Eles planejam toda a história, as cenas, maquiagem, efeitos sonoros, etc. Chegam até a conseguir uma atriz - ou "a" garota da escola - para viver o papel de mocinha. Mas quando estão gravando uma cena romântica numa estação de trem, presenciam um misterioso acidente na linha envolvendo dezenas de vagões e um carro.

As cenas de destruição impressionam o espectador! Digno de "coisa de filme"! Através destas cenas têm-se a ideia do porque este seria um blockbuster da décadade 80. Claro que os garotos conseguem fugir ilesos - e sem querer gravam todo o acidente e registram o tal elemento misterioso - que só será revelado aos poucos.

No dia seguinte ao acidente, a pequena cidade no interior dos Estados Unidos (delicioso clichê) amanhece repleta de militares. E os garotos não revelam para seus pais que presenciaram o acidente. Como o filme passa-se na década de 80, não é possível fazer o dowload do vídeo do acidente e postar no YouTube. Eles tiveram que esperar três dias para que as verdades do acidente fossem reveladas (literalmente).

Mas eles parecem passar alheios ao caos, uma vez que continuam a gravação do filmete trash de zumbis em meio aos militares! Aí que está a graça de Super 8: a ingenuidade e vontade das crianças para se fazer cinema com pouco recurso. Quase uma metáfora!

Com o passar do tempo, coisas estranhas começam a acontecer na cidade: cachorros fogem, pessoas desaparecem, eletrônicos ficam sem bateria, motores de carros somem e a eletricidade da cidade termina. E ninguém consegue revelar o porquê!

Mas as crianças, com toda a perspicácia cinematográfica revelam o segredo - e o mote de Super 8. O filme vale mais para garotos do que menininhas! Bom relembrar o bom e velho jeito de se fazer cinema.

Vale esperar os créditos finais para ver o resultado do filme super divertido feito pelo grupo de meninos, chamado "Super 8".

Cotação: * * * * *

15 de agosto de 2011

É rindo que se aprende

Da amizade entre os jornalistas Marcelo Tas e Gilberto Dimenstein surgiu um livro que mistura educação, comunicação e humor: "É rindo que se aprende".



O livro (e o DVD que acompanha a obra) é uma transcrição de 125 páginas de uma entrevista dada por Tas a Dimenstein falando sobre a importância da tríade educação, comunicação e humor. Tas conta ainda suas experiências e revela como o prazer de aprender orientou sua vida, mencionando também os personagens que o influenciaram nesse aprendizado. Acredito que a obra será interessante tanto para jornalistas quanto para educadores.

O lançamento será dia 20 de setembro na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, mas já está a venda AQUI.

Gilberto Dimenstein faz uma breve descrição do livro:

Você vai encontrar Marcelo Tas metido nas mais diferentes atividades ligadas à arte de expressar, na maioria das vezes levando o humor e a irreverência para diferentes canais, como televisão, rádio, jornal e internet. Ou simplesmente em cima de um palco. Nessa mistura multimeios, ele exerce múltiplos papéis: jornalista, ator, documentarista, apresentador, desenvolvedor de software…Durante a conversa que serviu de base para este livro, ele foi montando o quebra-cabeça de sua história para revelar como o prazer de aprender orientou sua vida e quais foram os personagens que o influenciaram nesse aprendizado. Assim, entre tantas experiências e atividades diferentes que viveu, o foco aqui é mostrar como Marcelo Tas está na vanguarda de um campo novo: a mistura da comunicação com a educação.O livro vai agradar a quem gosta de experiências ligadas à comunicação. Mas também àqueles que se interessam por usar a comunicação para educar. E vai agradar especialmente a quem gosta de ouvir histórias sobre o encanto de aprender. Este livro é, em síntese, uma aula de como se ensina e se aprende rindo.”

8 de agosto de 2011

20.000 VISITAS

Marca histórica no Olhares do Radar!



Obrigado pelas visitas diárias e a confiança na busca por informações e dicas de filmes, baladas, shows, peças de teatro, bares, restaurantes e outros movimentos culturais na cidade de São Paulo!

Não desconecte! O radar está sempre ligado.

De volta a origem

Há cerca de um ano celebrava o feito de estrear no maior e mais influente jornal do país, a Folha de São Paulo.

E hoje, mais uma vez, retorno à Redação com muita alegria e vontade para conseguir levar ao público muitas matérias e assuntos interessantes! Depois de cumprir todas as metas do semestre anterior - entre projetos da faculdade e aprimorar o inglês - retorno com mais gás e preparo para encarar os desafios diários da reportagem!

Daqui a pouco já tem a primeira reunião de pauta! Por enquanto, vou revendo meus colegas de Redação!

4 de agosto de 2011

Festas de agosto

Engana-se quem pensa que só em junho acontece festas populares na capital paulista. São Paulo costuma receber diversas festas de rua super badaladas no mês de agosto.



Todos os finais de semana rola a Festa da Achiropita na rua 13 de maio, na Bela Vista! Fica pertinho de Av. Paulista, sendo super fácil para chegar. Oportunidade de comer MUITA comida italiana, como macarronada, pastelão, polenta e diversos doces. E de beber um delicioso vinho tinto de garrafão! Só tenha paciência com as enormes filas. Dica: quanto mais tarde, mais demoradas elas ficam. Ou seja, chegue cedo e divirta-se sem filas! O bacana é que toda a renda da festa vai para a paróquia da Achiropita! Você se diverte e faz o bem!



Já no dia 21/08, domingo, tem a 34ª Feira de Artes da Vila Madalena. Entre as ruas Wizard, Fradique Coutinho, Aspicuelta e arredores o público pode conferir durante todo o dia diversas apresentações musicais e ver as bacanérrimas barraquinhas com produtos de arte! O público cool completa o valioso passeio! Desde meu primeiro ano em SP não perco por nada esta feirinha no bairro mais charmoso da cidade!

Se programe e aproveite o melhor de SP.

2 de agosto de 2011

Mostra de Andy Warhol na TV

A imagem e a fama são elementos que estão presentes na produção audiovisual do artista norte-americano Andy Warhol, que poderá ser conferido numa mostra que acaba de chegar a São Paulo.



A mostra "Warhol TV" reúne cerca de 20 vídeos realizados pelo artista pop Andy Warhol para a televisão, entre os anos 1960 e 1980. A produção, que foi selecionada pela curadora Judith Benhamou-Huet, pertence ao acervo do museu do artista, localizado em Pittsburgh (EUA).

No percurso, o público poderá acompanhar as séries "Andy Warhol's Fifteen Minutes" e "Fashion", além de trechos de programas e comerciais que tiveram a participação de Warhol.

Serviço

Onde: Sesc Pinheiros (r. Paes Leme, 195)
Quando: de 3F a domingo, até dia 25/9
Quanto: grátis

Cara nova

Depois de alguns meses o Olhares do Radar ganha nova roupagem! A mudança faz parte de um novo ciclo que está começando em minha vida!

Depois de 40 dias de férias pelo exterior e no Brasil, estou de volta com minha rotina habitual em São Paulo, na USP e arredores. As aulas na faculdade começaram com a promessa de novos professores para diferentes matérias. Estou empolgado com a presença de alguns nomes e já desencanado com outras matérias que exigem uma carga elevada de leitura. Mas o balanço é positivo (até o começo dos exames em setembro)!

Já sinto saudades de Vancouver e dos amigos que por lá deixei. Por outro lado, estou animado em retomar minhas tarefas em São Paulo e em Botucatu! Na última semana descansei um pouco no interior com minha família, me preparando para o retorno à cidade que não descansa!

Desejo a todos um semestre cheio de conteúdo e boas notícias!

22 de julho de 2011

Adeus, Vancouver!

Acabou.



Depois de viver intensamente os últimos 30 dias na melhor cidade do mundo, me despeço de tudo e de todos com a sensação de missão cumprida! Vancouver me surpreendeu a cada dia! Seja pela organização, limpeza ou educação dos moradores. Tudo funciona perfeitamente, num ritmo muito tranquilo. O Stanley Park com seus simpáticos esquilos deixarão saudades. Os finais de semana e o pôr-do-sol nas praias de English Bay, Jericho ou Kitsiliano ficarão para sempre na minha memória. As viagens para Whistler (onde vi neve pela primeira vez na vida) e Victoria (extrema riqueza cultural) serão recontadas intensamente. As conversas em inglês com os árabes Abdul e Hussain sempre resgatarão as risadas momentâneas. E em quase todas as conversas em inglês aprendi um pouco mais. Arrisquei sem medo de errar. A hospedagem camarada dos filipinos gerou boas risadas. As comidas exóticas e o fast food sem limite todos os dias. Aprender a falar inglês de forma espontânea e arriscar umas brincadeiras na sala de aula!

Amanhã volto para o Brasil e serei recebido com muito carinho pelas pessoas amadas! A SAUDADE nunca fez tanto sentido. Pouco tempo, mas que passou em câmera lenta! Sinal de que tudo foi bem aproveitado!

PS: O blog só voltará a ser atualizado em agosto. FÉRIAS no Brasil!

Razões para amar

1 ano e 9 meses de carinho, respeito e amor intenso! Acho que chegou a hora de ser feliz!



Vivemos o tempo suficiente para plantar e esperar amadurecer o amor que sentimos um pelo outro. E neste mês em especial sinto que chegou a hora de colher parte do que plantamos. As promessas devem se realizar, o amor se fortalecer e a certeza se concretizar.

A cada novo mês celebramos a conquista de estarmos juntos! E a cada dia sinto algo diferente e que cresce numa proporção sem escala. Me sinto mais maduro para encarar novos desafios e promessas de novas consolidações. Tenho vontade de deixar as coisas mais sérias. Comprometer-me mais com ela. Casar? Mas já somos felizes na promessa mútua de um para sempre!

Um ano e nove meses. Passamos e crescemos por diversas situações. Este mês fora do país só fez ter a certeza absoluta que ela é a mulher da minha vida! Conheci uma companheira, cúmplice e amiga. Ingredientes que enchem a minha vida de flores e me fazem sonhar com o dia do reencontro. Para começar uma nova fase. Fase de todas as certezas e amores.

Feliz dia 22! Amo sem escala.

17 de julho de 2011

Rascunhos dos pensamentos

O blog tornou-se um rascunho da minha vida. As memórias, impressões, sentimentos e histórias fazem-se presente a cada nova postagem.



Certamente não sou o melhor escritor do mundo. Estou muito longe disto. Minhas orações são curtas e cheias de adjetivo. Parece que não tenho tempo suficiente para escrever com todas as regras e normas o que quero dizer. Sinto que deveria escrever melhor, ser mais profundo. Mas prefiro viver de uma forma mais profunda. Contar o que vivo é difícil. Dizer o que acho mais ainda!

Prefiro dizer pessoalmente para as pessoas próximas os meus sentimentos, contar com detalhes as minhas histórias. Demonstrar o que sinto em atitudes. Palavras são só palavras. Mas procuro ser sincero em minhas palavras e atitudes.

Quero escrever cada dia mais histórias bonitas e que ficarão para sempre no meu livro fictício. Livro que é publicado todos os dias na minha cabeça. Livro com personagens únicas, ímpares e díspares. Personagens que amo. Amo relacionar e incluir em todas as passagens. Sou um personagem com várias histórias. Protagonista ou simplesmente ou antagonista que faz a diferença para alguém.

O blog é um rascunho dos meus pensamentos. Sem filtro ou censura sentimental!

Motivos para celebrar

Na última semana completei 22 anos! Pela primeira vez celebrei longe da minha família e das pessoas que amo!



Mas as comemorações devem continuar no Brasil! Quero cortar outro bolo, cantar parabéns atrasado, abraçar e beijar as pessoas amadas por perto! Mas esta data marcou um novo ciclo na minha vida! Mudanças boas e recheadas de maturidade! Assim espero viver meu próximo ano, descobrindo e explorando o que a vida tem de melhor!

Victoria - British Columbia

Fundada em 1843, Victoria é mais antiga que o próprio Canadá! Hoje, a cidade mantém o título de capital da Colúmbia Britânica.


Prédio do Parlamento

Como Victoria fica numa ilha, é preciso fazer um LONGA viagem! São cerca de 5 horas, incluindo o trajeto de Downtown até a estação de Ferry Boat. A viagem de barco custa C$14,60 pra ir e o mesmo preço para voltar. Apesar da chuva, o trajeto entre o continente e a ilha valeu a pena! Várias pequenas ilhas no Oceano Pacífico dão o tom cinematográfico para a trip. Pegando o último barco para voltar a Vancouver, às 21h, pode-se ver um bonito pôr-do-sol. O barco é confortável e conta com diversos assentos, restaurantes, lojas e jogos de diversão!

A cidade em si é pequena. São 70 mil habitantes. As principais atrações se concentram em Downtown. A passagem pelo British Museum é obrigatória! O ingresso custa C$9 para estudantes e vale cada centavo. Há diversos tipos de animais empalhados em exposição no primeiro andar. No segundo, a história da Colúmbia Britânica através dos indígenas é retratada com muito realismo. Parece que estamos numa antiga vila canadense!

Depois do museu, atravesse a rua e chege ao prédio do Parlamento da Colúmbia Britânica. A imponente construção impressiona com os 150 metros de extensão! Como era domingo, não pude conhecer o prédio por dentro. Mas durante a semana há passeios monitorados de graça a cada 30 minutos.

Andando um quarteirão chega-se ao Hotel Empress! Todo o prédio é coberto por folhagens, lembrando um castelo francês! O bonito jardim impressiona os visitantes.

Durante todo o passeio, os turistas paravam para acompanhar alguma apresentação cultural que rolava em qualquer canto da cidade. Música, teatro, dança, filmes! Todos os tipos de arte espalhados pela cidade.

Outra boa opção em Victoria é visitar o Beacon Hill Park. É possível alimentar os esquilos espalhados por toda parte! E há também o maior totem indígena do mundo neste parque! As flores e o bonito jardim também impressionam!

Se for visitar Victoria, tire um dia inteiro para o passeio. Pegue o primeiro Ferry Boat às 7h e só volte às 21h!


Hotel Empress

12 de julho de 2011

Aperto no coração

Viver em outro país é uma das experiências mais incríveis que qualquer pessoa pode passar. Mas a saudade de casa e o aperto no coração aumentam a cada dia.



Estou acostumado a viver longe dos meus pais. Da minha namorada, nem tanto. Longe do país, muito menos! A viagem pelo Canadá está sendo incrível em todos os sentidos. Aperfeiçoar o inglês, conhecer pessoas de todo o mundo, experimentar comidas diferentes, lugares incríveis que lembram os filmes. Mas estou sentindo falta...

Falta de tudo! Ao mesmo tempo que tenho tudo novo, sinto falta do outro tudo. O outro que é mais importante. Mais alguns dias para tudo voltar ao normal no Brasil. Poder ficar próximo das pessoas que amo. Sem brigas, discussões ou distância.

Não sou feliz com a distância que me separa de tudo que amo. Dela. Conto os dias (12) para me aproximar da felicidade. E viver num sonho que lembra a realidade.

Quero a paz no meu coração de volta. Que só existe perto de quem amo.

English Bay with ice cream

Mistura perfeita de praia com sorvete! English Bay e Marble Slab formam uma dupla deliciosa em Vancouver!


Atendente prepara o sorvete na hora

Localizadas no cruzamento da Denman Street com a Davie Street, o lugar atrai turistas de todo o mundo em busca de diversão no verão! Na sorveteria, pedi o White chocolate with strawberry - a novidade da estação! A atendente prepara o sorvete na sua frente, numa mesa fria! Uma delícia de pedir bis milhões de vezes. No site da Marble você pode ter uma ideia da gordice!

E a praia em si é linda! Cheia de turistas jogando bola, vôlei ou só curtindo o pôr-do-sol. Se banhar no mar, nem pensar! Água congelante - very frozen!!!

No começo da noite, fomos para o festival de música que terminou ontem no Stanley Park. 15 minutinhos de caminhada que vale pelas belas paisagens!

A cada dia que passa, me encanto mais ainda com Vancouver. Cidade perfeita para se viver. Tirando a péssima comida, claro! AHAHAH


Vista de Downtown através do Stanley Park

10 de julho de 2011

Whistler

Ontem conheci o frio de uma montanha coberta de neve! Uma experiência incrível que vou guardar para toda a vida.



Sede dos Jogos de Inverno de 2010, Whistler está localizada a 110Km de Vancouver. Como a rodovia é MUITO boa, em 1h30 você chega a esta encantadora cidade! A viagem já vale o passeio! As belas montanhas e lagos acompanham os viajantes e enchem os olhos dos mais deslumbrados!

Whistler é uma cidade minúscula! Há uma pequena vila com lojas, hotéis e restaurantes. E as belíssimas montanhas, claro! Para subir é preciso pagar US$ 50. Sim, um preço salgado, mas que vale a pena! As famosas gôndolas levam os turistas e canadenses para o topo das montanhas. O visual é um dos mais lindos que vi na vida! O frio também é o maior que passei na história. Na casa dos 0 C na montanha mais alta, me diverti tirando várias fotos e fazendo guerra de neve com alguns amigos! Um teleférico ainda mais alto levava as pessoas que praticam snowboard para um ponto ainda mais frio e congelante! Subi junto com eles, pois queria sentir o verdadeiro frio do Canadá! Minha câmera congelou neste momento! Parou de funcionar, meus dedos congelaram e resolvi descer - depois de comer um "delicioso" barbecue de hamburguer com bacon num quente restaurante!

De volta à vila, o calorzinho de 10 C parecia o verão da Bahia! E valeu cada minuto a visita a Whistler, uma das cidades mais lindas do Canadá!

7 de julho de 2011

ILAC - VANCOUVER

Localizada bem no coração de Vancouver, o Institute Language Academy Of Canada (ILAC) é uma boa opção para brasileiros e asiáticos!



Diferentemente das outras escolas em VCC, a Ilac tem quatro prédios diferentes. Todos localizados numa distância de dois quarteirões. Como as aulas ocorrem em lugares diferentes, os alunos precisam se locomover pelo centro da cidade. Pode-se apreciar a vista ou tomar um café do Starbucks pelo caminho! Aliás, tal cafeteria é uma praga na cidade! Em TODOS os quarteirões você se depara com um Starbucks!

A Ilac possui bons professores, no melhor estilo das faculdades brasileiras: descolados e totalmente desencanados com assuntos extra-sala! As aulas começam pontualmente às 8h30 e seguem até às 13h30 (com intervalo de 30 minutos entre 11h30 e 12h). As aulas power seguem até às 15:40. Mas se você quiser aproveitar a cidade, vale abrir mão da sala de aula e encarar a vida real! Ah, você pode se atrasar 10 minutos. Depois disto, abraço! Em todos os prédios há diversos computadores que me permitem ficar conectado boa parte do dia e as salas são amplas e bem estruturadas!

Quase todos os dias há atividades programadas pela escola. E nos finais de semana, passeios para outras cidades. No próximo sábado vou para Whistler!

O ponto fraco da escola é a presença de brasileiros! Parece que todos os estudantes são do Brasil (ou de algum país da Ásia)! Vale procurar uma outra escola. Mas a Ilac é uma excelente escola para se aprender inglês em Vancouver. Mas se quiser falar de verdade, encare as ruas da cidade e não tenha medo de errar!

6 de julho de 2011

Eu sei que vou te amar...

Por toda minha vida eu vou te amar.



E desejar você cada vez mais ao meu lado, para sempre. Mais que desejo ou necessidade. Simplesmente deve ser verdadeiro amor.

Sintoma de saudade

Palavrinha que só tem significado em português e que carrega um sentimento único.



Duas semanas. Tempo suficiente para sentir saudade da pessoa que amo. Das pessoas que amo. Das pessoas que amo ter por perto. Dos sentimentos próximos. Do arroz, feijão, carne e batata frita. Saudade dos sucos no mercado. Dos abraços quentinhos no inverno. Da proteção paterna. Do aconchego de uma casa familiar. Das conversas durante a madrugada. Dos filmes. Das músicas que só ouço com ela. Dos meus avós e do bolo de chocolate que só ela sabe fazer. Saudade dos amigos, da diversão e das bobagens que falamos. Do céu do Brasil. Do trânsito. Ops. Deste não sinto falta. OK. Um pouquinho. Por que o trânsito me leva aos lugares que amo. Para a pessoa que amo. A distância da estrada me leva para minha casa. Para meus pais. Minha família. Para quem tudo devo. E para quem vou amar para sempre. Saudade de amar.

Peculiaridades de uma família filipina

No começo era estranho. Dias depois me sinto em casa!

O cotidiano dentro de uma família da Filipinas pode parecer estranho a primeira vista. Os hábitos são completamente diferentes. Para começar, o café de manhã é composto de ovos, salsicha e bacon! No almoço, um sanduíche. E a noite comida gordurosa. Mas depois de alguns dias, seu estômago acostuma-se com a ideia de encarar uma carne suspeita às 22h30! Mesmo tirando a comida, os hábitos de higiene em nada lembram a organização do meu apê em SP – ou mesmo a casa dos meus pais em BTU.

Quando estou jantando, por exemplo, me sinto num seriado americano. TODOS OS DIAS recebo convidados para a janta! Ou é a filha da mãe, ou o filho, neto, bisneto, sobrinho, tio, tia, primo distante, amigos... E todos se encantam com o brasileiro aqui! Perguntas sobre futebol são as mais frequentes. Clima, cidade e outros assuntos também são levados em conta! Me divirto com a família filipina mais brasileira que conheci na vida!

Sunshine in Kitsiliano

Domingo de sol. E eu espero para ver o pôr-do-sol.



Todos os habitantes de Vancouver estavam em alguma praia da cidade neste primeiro fim de semana de sol do verão! Mesmo com o sol forte era impossível banhar-se no mar. A água congelante do oceano Pacífico freou meu ânimo de encarar o mar! Nem mesmo a quentinha piscina de Kitsiliano me animou! Me contentei com partidas de futebol e vôlei na areia e na grama (sim, grama) que circunda a praia de Kitsiliano, uma das mais famosas de VCC. O famoso barbecue dos canadenses é composto por hambúrguer, salsicha e algo mais! Em toda a praia pode-se avistar as churrasqueiras com um cheirinho que nada lembra o da churrasqueira do meu pai...

No começo da noite fomos brindados com um magnífico pôr-do-sol ao som de tambores e os aplausos da plateia! Que venha o verão!

Canada Day

No primeiro dia de julho comemora-se o dia da independência do Canadá! E a população celebra na rua esta importante data nacional.



Por todas as ruas de Downtown podia-se ver canadenses e turistas vestindo as cores do país (vermelho e branco). Rostos pintados, bandeiras de todos os tamanhos, comida típica, música e a tradicional “parade”. Um desfile de carros alegóricos que nem de longe remete ao Carnaval brasileiro, bandas do estilo fanfarra, dançarinos e representantes de diversos países que se instalaram no Canadá nas últimas décadas.

O nacionalismo faz-se presente em todos os cantos. A Granville street e arredores transformou-se num mar de vermelho e branco. No começo da noite os fogos de artifício encheram de alegria as milhares de famílias que se instalaram no Canada Place para acompanhar o show pirotécnico! E em outros pontos da cidade, seja em Downtown, Stanley Park e em outras praias, os canadenses aproveitaram para celebrar o Canada Day 2011!