26 de dezembro de 2012

Boas festas!!!


Depois de um ano intenso, repleto de estudos, viagens e um único amor, encerro um ciclo na minha vida pessoal e profissional, esperando um novo ano espetacular!

Agradeço a todos que me acompanharam nos últimos meses e desejo boas festas a cada um de vocês! Que o Natal ilumine nossos caminhos, fortaleça nossos laços familiares e nos prepare para um Novo Ano tão bom quanto o que se despede! Que os pensamentos se renovem, as alegrias se multipliquem e os amores se consolidem cada vez mais!

Que 2013 seja um ano COMPLETO e cheio de RENOVAÇÕES! Vamos abrir as portas para os novos e desafiantes projetos! :)

E fique ligado, pois o Olhares do Radar voltará em breve a capturar os principais movimentos urbanos!

17 de dezembro de 2012

Crítica: Os Penetras

Definitivamente, blockbuster de comédia nacional é sinônimo de dinheiro jogado fora. Ao invés de assistir o péssimo "Os Penetras", invista o dinheiro do ingresso numa boa peça de teatro e descubra o que é cultura de verdade, feita por brasileiros realmente preocupados com a cultura do povo.


A cada filme nacional que assisto, principalmente no gênero da comédia, fico indignado com tanto dinheiro captado através de leis de incentivo à cultura e desperdiçado em roteiros fracos, atuações decepcionantes e o deboche com o público brasileiro. O processo para conseguir a verba do governo deveria ser mais rigoroso, com uma análise prévia do que será produzido.

Os únicos capazes de rir no filme "Os Penetras" são os próprios atores e produtores, que ganham dinheiro com a captação de recursos e a renda da bilheteria. O filme não tem pé nem cabeça. Começa do nada e termina em lugar nenhum. Parece mais diversas esquetes juntas tentando preencher um roteiro inexistente.

Marcelo Adnet e Eduardo Sterblitch - que acredita ser o melhor ator e comediante do mundo - são os protagonistas, que tentam dar um golpe e entrar numa festa badalada de Reveillon em Copacabana, procurando a mulher que gostam, interpretada por Mariana Ximenes. Adnet faz o papel do malandro carioca, que engana todo mundo e tenta se dar bem a qualquer custo. Edu é o bobo da história, um quase alter ego dele mesmo. Já Ximenes é a suposta garota disputada pelos homens. E só.

Depois, um show de participações especiais globais, como a decadente Susana Vieira, Luis Gustavo, Andrea Beltrão e Stepan Nercessian. Dirigido por Andrucha Waddington, "Os Penetras" funcionaria como um seriado de TV sem pretensões para uma sexta a noite. Já como filme dentro do circuito, resta a irritação pelo desperdício de tempo e dinheiro.

Cotação: *

8 de dezembro de 2012

Crítica: Celeste e Jesse Para Sempre

Sabe aquele filme bobo de amor para ser visto num sábado a noite? Celeste e Jesse é a pedida do momento para casais apaixonados em busca de uma história leve e quase açucarada.


Os dois amigos que originam o título do filme são parceiros desde o período da escola. Cresceram juntos, se casaram e depois de seis anos de matrimônio, estão se separando (mas mostram-se inseparáveis). O filme começa com um breve retrospecto através de fotos e momentos carinhosas entre os dois, contextualizando o espectador sobre o grau de amor entre eles - e a conexão estabelecida.

Mas Celeste e Jesse, apesar de amigos, decidiram se separar fisicamente, mas parecem continuar naturalmente conectados, para desespero dos próprios amigos. Numa cena, eles vão jantar com outro casal que está prestes a se casar. E começam a trocar carinhos bobos, como na época em que estamos conhecendo uma outra pessoa - beirando o ridículo para recém-separados.

Tudo muda com a chegada de Verônica, um antigo affair de Jesse. Já separado de Celeste, ele acaba dormindo uma noite com Verônica e, três meses depois, descobre que será pai! E precisa amadurecer profissionalmente para constituir uma família e arcar com as responsabilidades que fugia enquanto estava ao lado de sua antiga amiga e parceira.

Celeste parece tomar um choque e começa a procurar um parceiro - tarefa que não será nada fácil devido ao seu grau de exigência. Até uma artista teen, aparentemente sem conteúdo, passará a ajudar indiretamente sua agente a encontrar um cara tão...parecido com Jesse, sua eterna paixão.

O filme testa a amizade após um divórcio, mesmo que amigável. Diversos pontos são abordados de forma leve e sem dramas. A narrativa transcorre sem grandes surpresas - o que incomoda a tal previsibilidade, ou propriamente o amadurecimento de Jesse e das relações amorosas, em que nem tudo são flores.

A boa atuação de Rashida Jones (Celeste) e Jesse (Andy Samberg) chama a atenção pelos momentos engraçados e até mesmo, mais dramáticos.

Cotação: * *

Uma vírgula ou ponto final?

Turma de batalha, no começo de tudo, em 2008
ACABOU, É PENTA! Depois de cinco anos, sou o mais novo formado em LETRAS pela Universidade de São Paulo, a universidade mais prestigiada da América Latina (e do mundo)!!! Com muito orgulho posso dizer que, pessoalmente, cresci e amadureci muito ao longo deste período em São Paulo. Tive contato com centenas de professores das mais diversas áreas de estudo (os melhores do Brasil), fiz dezenas de bons amigos que levarei para o resto da vida (dentro e fora da universidade) e conheci a mulher que amo. Tudo isto no incrível mundo das letras, onde é possível se formar sim! Não é lenda! 

Hoje, dia 4 de dezembro de 2012, fecho uma parte desta história, recheada de provas, trabalhos, seminários, discussões, palestras, greves (infinitas), piquetes, assembleias, muitas festas, risadas, comidas estranhas no bandejão, sol no Cepeusp, churrascos, praia com os amigos e outros momentos inesquecíveis (e bizarros). Agradeço imensamente a todos que, direta ou indiretamente, fizeram parte desta história! Dispenso qualquer agradecimento aos meus queridos pais, que investiram e acreditaram no meu potencial. Não vou decepcioná-los, nunca. E não acaba por aqui. Espero ir muito longe, e contar com o apoio de todos vocês, amigos USPianos e agregados paulistanos!

#letrasusp2012formado

17 de novembro de 2012

Da universidade para a realidade


Crescer não é fácil. E não estou dizendo de crescer e perder as roupas, os sapatos e os brinquedos da infância. Mas crescer no sentido pessoal, após sair da faculdade e tentar cair de cabeça no mercado de trabalho, que não anda nada amigável com jornalistas e profissionais da comunicação. E, claro, com outras centenas de profissões.

Pensava que me formar pela USP, a maior universidade da América Latina, poderia me dar melhores garantidas profissionais. Cheguei a acreditar também que a experiência durante a faculdade como repórter da Folha de S.Paulo, o maior jornal do Brasil, me abriria dezenas de portas em outros veículos.

Tudo em vão, ou quase. Vale pela tal da experiência e um bom currículo. Mas do que adianta ter tudo isto se não há empresas e vagas para absorver a demanda? Crescer fica mais difícil a cada dia. As velhas responsabilidades aumentam e as perspectivas de vida, cheias de sonhos e planejamentos simétricos, parecem não fazer sentido.

Com o final da faculdade, haja paciência para me colocar, de fato, no mercado. Ter uma boa carreira, estável e com benefícios, com trabalho de segunda a sexta e folga aos finais de semana. Carteira de trabalho assinada, salário garantido no final do mês e concretizar todos os planos que dependem de uma carreira estável.

Ops. Pura ilusão. As Redações mais demitem do que contratam. Querem braços com energia, e não cabeças com ideias. Os funcionários são tratados como números. Exigem produtividade, seu sangue e suor. E quem sabe, um texto razoável. Os outros veículos de comunicação, como assessorias de imprensa ou TV, parecem estar com os quadros de funcionários totalmente full. Não tem espaço para ninguém - nem para os bons, nem para os ruins.

Crítica: Mão na Roda (Botucatu - SP)

"Aqui não é a Casa da Época". Assim Roberto Vasconcelos, proprietário do restaurante Mão na Roda define seu estabelecimento. E não é por acaso.

Ambiente interno da pizzaria
Mesmo com a concorrência de outros restaurantes e bares na região da Vital Brasil, a Mão na Roda possui um público fiel e qualidade de fazer inveja para seus concorrentes. Instalada em Botucatu desde 1993, a pizzaria marcou gerações na cidade. Quando criança, adorava brincar com as massas de pizza e ganhar um balão do próprio Roberto, que tinha uma paciência grande para com as crianças. Isto ainda no prédio antigo, na avenida Santana.

Vinte anos mais tarde, já na Vital Brasil, a qualidade e o excelente atendimento continuam a fazer toda a diferença na noite botucatuense. Desde sempre a Mão na Roda é sinônimo de pizzas deliciosas, excelente atendimento - com garçons experientes e simpáticos - e ambiente refinado. Um dos diferenciais, claro, é o atendimento. Os garçons sabem o nome dos clientes, o que fazem, de qual pizza gostam, etc. Falta muito, em Botucatu, para outros restaurantes e bares conquistarem a simpatia dos frequentadores através dos despreparados garçons.

O pedido mais certeiro no quesito pizza é a de filé com mussarela, a mais tradicional da casa. Depois, a marguerita (sem alho) e a nova redonda de carne seca merecem atenção. Um pouco salgado é o valor das pizzas, fora do mercado da cidade: R$ 50. Neste caso, felizmente, o valor justifica a qualidade. Há, ainda, uma boa carta de vinhos e bebidas.

Há poucos anos, Roberto inovou e implementou ainda o primeiro chopp artesanal de Botucatu. O sabor mais marcante é o chopp turvo, que leva mais ingredientes. Na sequência, o pilsen agrada por um sabor mais suave. Tudo é produzido na própria pizzaria, que agora também é choperia. Os clientes podem conferir de perto como é feito o chopp que tomam - e que chegam geladíssimos à mesa. O preço médio da bebida é de R$ 5.

Procurando atingir um novo nicho de clientes, a Mão na Roda lançou há poucos meses o happy hour com música ao vivo. Aos sábados, por exemplo, a partir das 16h, acontece um animado samba com muita gente jovem e bonita. O burburinho no lado externo do prédio vai até altas horas, dividindo a atenção com os tradicionais clientes que procuram, ainda, pelas caprichadas redondas. Se optar por apenas petiscar, aposte no lanche de churrasco ou nas porções de bolinho de carne e de pastéis, na média de R$ 15. Há também as porções de filé mignon e onion rings - cada uma sai por R$ 30.

Quem deseja obter sucesso na noite botucatuense, no quesito restaurante/bar, deve se inspirar no modelo adotado na Mão na Roda e pelo empresário Roberto Vasconcelos. Caso contrário, o estabelecimento nasce com curta data de validade. E não é por acaso.

4 de novembro de 2012

Amor que pega


Há diversos tipos de amor: o que vinga, o fugaz, o arrebatador, o duradouro, o passageiro, o definitivo. Precisamos viver todos os amores para encontrar o que mais se aproxima daquele que julgamos ser o ideal. Prefiro aquele que pega de jeito e não quer mais largar. Por sorte, ou mero destino, há três anos estou num amor duradouro e crescente, que demonstra diariamente dar sinais de plena atividade sentimental.

Ele aparece de mansinho e toma conta da sua vida, do seu dia. Quando juntos, entra em estado de êxtase e torna-se apenas um grande amor intenso. Quando separados, os amores parecem estar conectados de uma forma inexplicável, como tudo nos dias modernos. A sintonia, junto ou longe, mostra-se o maior elo para explicar o tal do amor, ou a química que tantos estudiosos tentam entender.

Os poetas e compositores se arriscam a colocar em palavras no papel e nas canções os tipos de amor. Conseguem, no máximo, exprimir o que sentem. Uma experiência individual, mas compartilhada. Meu amor, prefiro dividir com ela, simplesmente. Ou escrever em versos virtuais uma parte dele.

Prefiro é estar junto, amar de perto, arrancar gargalhadas, surpreender. Em tempos de amores imperfeitos ou tortuosos, prefiro me entregar para o amor intenso e vivê-lo diariamente. O que construímos, de fato, e que mostra ser para a vida inteira, é o amor. Depois vem o resto, e o que menos importa.

Tento ser todos os bons amores.

24 de outubro de 2012

Salão do Automóvel de São Paulo 2012

No primeiro dia de exposição aberta ao público, o Olhares do Radar foi conferir os principais lançamentos do Salão do Automóvel de São Paulo 2012. Entre os destaques, o Hyundai HB20 (com decepcionante espaço interno e painel que não empolga), Hyundai HB20X (versão sedã do HB20, bem confortável), Chevrolet Onix (que é a cara do Gol), JAC 2, novo Fusca (antigo New Beatle, mirando o público masculino), Prius - o carro híbrido da Toyota -, Ecosport totalmente repaginada, protótipos futuristas e outras novidades de diversas marcas:

HB20, da Hyundai

Painel do HB20

HB20X, da Hyundai

Painel do HB20X, parecido com o HB20
Onix, da Chevrolet

Nova Blazer, da Chevrolet
Prius, da Toyota
Novo Clio, da Renault
ST, da Ford
Novo Ecosport, da Ford
Ferraris
Nova Ranger, Ford
Jac 2, da Jac Motors

Fusca, da Volkswagen

UP, da Volkswagen

Carro de luxo SRT

Protótipo do Renault Captur

Protótipo do Renault

Protótipo do Hyundai Hexa Space

Protótipo de um Mercedes


Protótipo da Nissan

22 de outubro de 2012

Crítica: Si Señor! (Pinheiros)

Filial da rede de comida mexicana em Pinheiros comete uma sucessão de erros básicos, mas tenta recuperar-se no ótimo preparo e apresentação das comidas.


Sábado a noite, casa lotada, fila de espera com tempo de quinze minutos. OK. Quando conseguimos uma mesa, olhamos o cardápio e pedimos um chopp Heineken e um Frozen Margarita de frutas vermelhas. Dez minutos depois optamos pelo combo Los Tres Amigos, uma vez que trazia enchilada, burritos e tacos - as principais comidas mexicanas, para conhecer e provar.

A bebida, depois de muita cobrança, chegou no tempo de 30 minutos! Mesmo assim, veio com as bebidas erradas. Solicitamos a correção, e cinco minutos mais tarde, chegou o Frozen, mas não o chopp. A desculpa era de que havia dado um problema com a chopeira e não teria como tirar o líquido. Optei por uma longa neck, já frustrado. Na sequência, outro garçom chegou na mesa e trouxe o chopp Heineken. Fiquei sem entender: tinha ou não a bebida? Faltou uma troca de informações entre os garçons.

A comida, por outro lado, chegou antes das bebidas e com ótima apresentação (foto). Como não conhecemos tanto da culinária mexicana, optamos por provar diversos tipos de comida. E os três combos fechados do Si Señor!, com preços a partir de R$ 56, agradam o paladar. O combo Los Tres Amigos trazia enchilada de queijo, tex-tacos e burrito, acompanhados de guacamole, salsa picante e sour cream. Não decepcionou. A porção serve bem duas pessoas.

Entre as sobremesas, destaque para o Oreo Madness, que é uma espécie de sanduíche de chocolate recheado com sorvete de creme e pedaços de chocolate.

Na conta, outra surpresa: o valor do prato principal estava errado. Cobraram por um outro combo, R$ 20 mais caro. A garçonete pediu desculpas e corrigiu o erro, depois de dez minutos.

O serviço deixa a desejar, mas a comida compensa os tropeços infantis desta filial do Si Señor! em Pinheiros.

Avaliação: regular

Crítica: Festa Recalque (Estúdio Emme)

Prima pobre das festas coloridas de São Paulo, a Recalque leva ao Estúdio Emme um público menos sofisticado que a "Gambiarra" (The Week) ou "Vem Gentchy" (The Society).



A festa mais lembra um bailinho de escola adolescente do que uma balada que ferve. O público majoritário, meninos afetados na casa dos 18 anos, dão um toque nada elegante para a "festinha". As músicas pop das décadas de 90 e 2000, demoram para embalar e empolgar os festeiros. Só na alta madrugada, quando todos já estão cansados, é que começa a tocar as músicas mais atuais, como Flo rida ou Psy. Mesmo assim, os meninos fervem e fazem coreografias toscas para aparecer numa passarela improvisada no meio da pista, sem falar das performances vergonhosas num cano de pole dance.

A casa, o Estúdio Emme, parece não ser o espaço ideal para festas. O ar-condicionado não dá conta de refrescar o ambiente, o som é altíssimo e de péssima qualidade, sem falar na lotação, onde não há espaço para dançar sem esbarrar nos outros convidados.

Num telão, os tweets dos baladeiros dão um ar mais engraçado para a festa, como os da @faxineira. "So tem exu pedreiro aqui! ". Ela consegue resumir magistralmente os frequentadores desta balada de péssimo nível e gosto em SP.

Avaliação: Péssimo

Crítica: Até que a sorte nos separe

Protagonizado por Leandro Hassum e Daniele Winits, este novo blockbuster nacional aposta num tema velho e com piadas repetidas, mas consegue entreter.


Imagina ganhar R$ 100 milhões na loteria e depois de 15 anos descobrir que torrou tudo e precisa se desfazer dos seus bens para pagar a conta, que já está no vermelho. O que poderia ser tema de um sitcom na Globo numa quinta a noite, está fazendo um sucesso estrondoso no país, já tendo levado mais de 1,5 milhão de pessoas aos cinemas. Um feito, mas ainda falta a boa história.

O tema de ganhar na loteria, que já ganhou destaque recentemente com a Griselda na novela Fina Estampa, rendeu um filhote nos cinemas. Tino e Jane formam o casal de protagonistas, que faturam uma bolada na loteria e mudam completamente suas vidas. De um apartamento apertado, compram uma mansão, viajam para a Disney cinco vezes por ano, fazem voos de gravitação, dão festas de arromba, não se preocupam com as contas no shoppping e gastam até o fim a imensa fortuna.

Após gastar o dinheiro, se veem pobres e obrigados a voltar para a dura realidade. O vizinho do casal, Amauri (Kiko Marcarenhas), autor de um livro para ter sucesso na vida, ajuda Tino a salvar sua vida financeira, que num primeiro momento não consegue contar a "novidade" para a mulher gastadeira Jane - que está grávida a espera do terceiro filho. As proles do casal também já se acostumaram com a boa vida e a falta de educação financeira, torrando a grana com videogames e eletrônicos supérfluos.

Vazio e sem um bom enredo, o filme apenas diverte, e não deixa espaço para reflexões. Apenas vende o sonho de ser rico e mostra como seria se tivéssemos R$ 100 milhões na conta.

Hassum sempre exagera nas interpretações, mostrando ser um típico palhaço de circo. Winits é a velha perua que está acostumada a fazer. A melhor atuação fica por conta de Aílton Graça, que vive um desginer estereotipado homossexual.

Cotação: *

Crítica: Atividade Paranormal 4

Os mesmos clichês paranormais estão de volta nesta quarta parte da franquia de sucesso. Prepare-se para ver novos objetos voando, tvs ligando sozinha, pessoas flutuando e tudo mais que as tais atividades podem fazer.


Pela primeira vez, um filme de "Atividade Paranormal" anda para frente. Os anteriores seguiam uma escala de volta no tempo. Estamos em 2011, com Katie e o pequeno Robbie juntos após uma série de assassinatos, onde morreram Kristi (irmã de Katie) e Daniel (cunhado de Katie), além do sequestro do bebê Hunter.

Katie e Robbie se mudam para uma casa em outro Estado da onde ocorreram os assassinatos e o sumiço misterioso da dupla. Depois de Katie ser internada em um hospital, o menino Robbie fica uns dias na casa da vizinha Alice, seu irmão adotado Wyatt e seus pais. Com a presença do garoto estranho nesta casa, as tais atividades paranormais começam a se manifestar.

Se você já enjoou de ver facas caindo na cozinha, tvs ligando sozinhas, portas batendo, lustres despencando, sombras misteriosas perambulando a noite pelos corredores ou pessoas sendo arrastadas pelo ar, pode desistir de ver a quarta parte da franquia. Os clichês paranormais voltam a acontecer repetidamente, tirando o susto e tornando-se algo previsível e cômico.

Desta vez, Alice e seu amigo Alex filmam tudo através de webcams instaladas nos computadores da casa e celulares IPhone. Parece que o filme ficou mais moderninho. Nos anteriores, câmeras antigas eram espalhadas pela casa.

Mas nada aconteceu por acaso neste longa - há uma boa história por trás. O menino Robbie se aproxima de Wyatt, que têm a mesma idade, e tornam-se amigos. E o velho espírito de Tobbie volta a atormentar a vida desta nova família. Um segredo é revelado ao longo da trama, mostrando a conexão que existe entre Katie/Robbie com os vizinhos, especialmente ligado ao passado de Wyatt - que é adotado. Há uma boa surpresa nesta parte, dando um pouco mais de sentido à trama - embora o filme não convença por completo.

"Atividade Paranormal 4" recupera o fôlego perdido da terceira parte, mas fica distante dos dois primeiros longas. O quinto já deve estar a caminho, com mais clichês paranormais.

Ah, no final dos créditos tem um pequeno trailer do novo filhote da franquia Atividade Paranormal. Voltado para o público latino-americano, o novo filme, que deverá chegar aos cinemas no começo de 2013, trará as atividades numa comunidade mexicana, mais ligada à religião católica. Vamos ficar de olho!

Bilheteria: em seu final de semana de estreia, a quarta parte da franquia arrecadou US$ 30,2 milhões nos EUA. O antecessor arrecadou US$ 52,6 milhões nos primeiros três dias em exibição. Mas a queda é maior se comparada ao sucesso estrondoso da primeira fita: US$ 77,8 milhões. Mesmo com bilheteria em baixa, a Paramount Pictures já anunciou para outubro de 2013, durante o Halloween, a estreia de "Atividade Paranormal 5".

Cotação: * *

17 de outubro de 2012

Vamos viver juntos?


É cada vez mais difícil escrever sobre a pessoalidade e os próprios pensamentos e ter público para consumir sua vida em doses de reality. Há quatro anos, quando resolvi criar o blog e dar espaço para meus pensamentos de transição juvenil, os posts eram majoritariamente de ilusões amorosas, espanto do novo pela cidade de São Paulo e as descobertas de um interiorano caipira na grande metrópole. Lembro que meus amigos da revista OFFLINE deram o maior apoio com os posts do blog e me ajudaram na vida real a superar os problemas expostos sem vergonha na rede.

Hoje, na correnteza natural da vida, tornou-se um blog de serviço, com dicas de restaurantes, bares, guloseimas, festas, baladas, shows, música e cinema. Tudo relacionado à cidade que há quatro anos era desconhecida, uma selva de pedras a desbravar.

E esta cidade, por incrível que pareça, ficou pequena! O país ficou pequeno. Precisei buscar novas experiências no exterior, passando por Canadá, Itália, Suíça, França, Bélgica, Holanda e Alemanha. E não sei qual a próxima parada!

Por um lado, fico feliz de poder escrever sobre os lugares que frequento e tudo aquilo que consumo, comercial ou culturalmente falando, no Brasil ou fora dele. Por outro, deixo de lado minha interioridade de um adulto em formação. As inseguranças da juventude diminuíram, ficaram para um passado não tão distante. As responsabilidades aumentaram, o relacionamento afetivo chega ao seu terceiro ano, as amizades se consolidaram, a faculdade chega ao fim derradeiro e os caminhos tornaram-se mais sérios e concretos.

Parece que a minha vida está começando pra valer! Vamos viver juntos?

Magnum Store – Oscar Freire


Há duas semanas os paulistanos encontram mais uma deliciosa opção gastronômica na Oscar Freire: a sorveteria da Magnum. Prevista para funcionar até o fim de dezembro de 2012, sempre de quarta a domingo, das 11h às 20h, o funcionamento da loja foi prorrogado até fevereiro de 2013.

O cliente pode personalizar seu picolé, escolhendo três entre vinte topics – como chocolate de morango, granulado, farofinhas doces, macadâmia ou côco – e ainda optar entre quatro tipos de cobertura de chocolate, como ao leite ou branco. O sorvete é servido numa caixinha super estilosa e o cliente pode se acomodar no animado lounge após as compras na Oscar Freire!

Não chega a ser tão personalizado quanto a rede de sorveterias Marble Slab, mas convence. Cada picolé personalizado sai por R$ 9. E vale cada mordida!

Crítica: Pizzaria da Bel (Botucatu – SP)

Quando resolver se deslocar do centro de Botucatu para o bairro da Demétria em busca da famosa pizza da Bel, torça para que a casa não esteja cheia e com falta de garçons. Se o movimento estiver calmo, a pizza chega perfeita e muito saborosa. Caso estiver lotado, tenha a certeza que a experiência não será nada agradável.



A Pizzaria da Bel existe na Demétria há mais de uma década. Com os anos, aumentou o espaço e começou a atender a grande demanda. Mas o grande problema da pizzaria hoje não é a qualidade dos produtos nem a excelente quantidade de opções, mas a falta de estrutura da cozinha e do pessoal para lidar com os clientes quando a casa está lotada.

Caso 1: Quarta a noite, movimento tranquilo. A própria Bel faz questão de passar de mesa em mesa, cumprimentando os clientes e anotando os pedidos. A pizza chega rápido, com a massa fininha no ponto e sobra apetite para provar a tradicional pizza flambada de banana com canela. Tudo perfeito e a noite estrelada na Demétria vale a viagem.

Caso 2: Sábado a noite, casa cheia. Boa parte dos garçons não aparece no serviço e os poucos disponíveis se atrapalham com os pedidos de bebidas e da pizza. A Bel tenta contornar a situação desfavorável. Quando a redonda chega à mesa, apresenta a massa queimada e os ingredientes bagunçados. Até a pizza doce os garçons conseguem queimar, uma vez que não dão conta da demanda e fazem tudo às pressas para atender todo mundo, deixando de lado a qualidade.

Caso 3: Reunião da família, com 25 pessoas. Chegamos cedo, fazemos o pedido e mais de uma hora depois, recheado de reclamações e protestos, a pizza não chega. Dizem que devido ao "número elevado de pessoas", as DUAS pizzas da primeira leva, não ficaram prontas num tempo ágil. BALELA. Incompetência de uma garçonete inexperiente, que fez com que a pizzaria perdesse 25 clientes numa única noite. Depois deste ocorrido em 27/10/2012 (após a primeira crítica), juramos que nunca mais voltaríamos para a Bel. Mas vale a experiência quem quiser arriscar.

Na maioria das vezes, o trajeto entre a cidade e a Demétria vale a pena! As pizzas de marguerita especial (que leva mussarela de búfala), rúcula com tomate seco, carne seca, alface e outras opções vegetarianas agradam em cheio os paladares mais exigentes.  Quem quiser provar os sabores doces, pode acertar em cheio com a flambada de banana e canela ou as opções que levam chocolate.

O clima de interior, com as caprichosas mesas enfeitadas com flores do campo em garrafas artesanais e o próprio céu iluminado contribuem a favor da pizzaria. As pessoas dão um ar festivo e descontraído para o local. Falta uma música ao vivo para ficar completo.

Os preços mais baixos, as diversificada opção de sabores e a qualidade dos produtos fazem da Bel uma boa opção de pizzas em Botucatu, se der sorte.

Avaliação: Regular

Crítica: Pizzaria Estância Treze (Botucatu – SP)

O grande chalé abriga uma charmosa pizzaria, que serve redondas numa massa mais grossa, mas peca pela falta de preparo dos garçons.


Alternativa da Pizzaria da Bel, localizada a poucos quilômetros no bairro da Demétria, a Estância Treze tem um cardápio mais reduzido em massas grossas. Na visita, precisamos travar uma luta de gestos com as mãos para os despreparados garçons nos atenderem. Desde nossa entrada, ninguém nos atendeu em dez minutos. E a casa estava com o movimento tranquilo. Pedimos o cardápio e constatamos que as opções eram mais reduzidas e simplórias, com pouco mais de 20 redondas.

Provamos o sabor de ½  carne seca com mussarela e ½ marguerita, no tamanho médio (com seis pequenas fatias). A redonda chegou à mesa com pouquíssima carne, sem gosto e com a massa dura e seca. A metade de marguerita pecou pela falta de queijo.

Para não gastar mais dinheiro com um produto mediano, optamos por não pedir a tradicional pizza doce – que também tinha poucas opções.

As cervejas, o vinho da casa e os sucos não fazem feio.

Um “diferencial” desnecessário é a tábua de frios. Os produtos pareciam envelhecidos e não possuíam um aspecto apetitoso. Provamos e constatamos o óbvio: não eram queijos frescos.

Se melhorar o atendimento e a qualidade da massa pode voltar a disputar os clientes com a Bel. Caso contrário, será a segunda opção.

Avaliação: regular

25 de setembro de 2012

Crítica: Tudo o que desejamos

Nesta fita francesa dirigida por Philippe Lioret, o drama de uma doença incurável é explorado sem aprofundamento piegas em meio a outros sofrimentos humanos ligados à área financeira.



Claire (Marie Gillian) é uma juíza de Lyon, na França, com uma doença terminal. Stéphane (Vicent Lindon) é um juiz veterano. Eles se juntam para ajudar nos tribunais as pessoas que sofrem com as taxas abusivas dos bancos franceses e empresas que fazem financiamento. O que devia ser o maior foco do filme - a gravidade do estado de Claire - acaba tornando-se apenas um plano de fundo para se aprofundar no tema dos empréstimos que os bancos fazem às pessoas que necessitam de dinheiro e não têm como pagar.

Sem muitas alternativas, os juízes começam a trabalhar juntos e descobrem que há uma concorrência desleal entre as empresas. E com este argumeto tentarão mudar algo na justiça.

No âmbito pessoal, a juíza é casada com um chef de cozinha e tem dois filhos pequenos. Depois que descobre um tumor no cérebro e que lhe resta poucos meses de vida, consegue ajudar uma amiga, Céline (Amandine Dewasmes) a brigar na justiça contra uma financiadora que lhe fez um empréstimo abusivo e aos poucos coloca tal mulher dentro de sua casa, para cuidar de seus filhos e do marido.

Claire começa a fazer de Céline uma futura esposa e mãe para seus filhos. Dá a ela roupas, perfume e abre a porta de sua casa a ela. Tudo friamente calculado, pois o marido parece não se tocar do que está acontecendo - e o estado terminal da esposa. Claire prefere revelar seu drama para o amigo juíz Stéphane e esconde de seus familiares que tem um tumor no cérebro.

Sem piedade o filme se prolonga por quase duas horas e não consegue fugir do óbvio. O final não surpreende, mas mostra um alívio para ela, ao ver que conseguiu colocar em prática seus planos profissionais e pessoais.

Vale para conhecer um pouco mais sobre a nova safra de filmes franceses, que já faturou alto com o excelente "Intocáveis".

Cotação: * *

20 de setembro de 2012

Crítica: A Libanesa (Botucatu - SP)

Quase todos os botucatuenses devem ter alguma boa história com os amigos na lanchonete "A Libanesa", na principal avenida da cidade. Mas as novas gerações, infelizmente, não terão o prazer de sentir o mesmo sabor do passado que marcou gerações.

Há pelo menos seis anos a "A Libanesa" encontra-se numa ladeira sem freio. Acostumada a reinar sozinha nas décadas de 90 e 2000 na noite botucatuense, a lanchonete não conseguiu manter a qualidade frente às novas opções que surgiram na cidade, como o bom Bar do Português, a nova Mão na Roda na avenida Vital Brasil ou o fast food Habib´s (que oferece os mesmos produtos da "A Libanesa" a um preço mais acessível e com qualidade similar).

Até o "Sinhô & Sinhá", em Rubião, fisgou boa fatia da "A Libanesa", oferecendo um cardápio vasto com bons rótulos de cerveja - coisa que foi e ainda é, limitada na lanchonete da avenida.


A derrocada, de fato, começou quando o público acostumado a frequentar a avenida Dom Lúcio começou a migrar para a Vital Brasil, que há cerca de dez anos sofreu um boom de novos bons estabelecimentos noturnos. O reinado caiu, de fato, quando a franquia "Salomé" chegou na cidade. Os boêmios optaram por um serviço novo, de qualidade e barato. A cidade, sempre fechada a novos estabelecimentos e comerciantes, perdeu um dos melhores bares que Botucatu tinha no começo deste ano devido a especulação imobiliária do bairro. E fez a alegria dos velhos comerciantes "botucudos".

Fazendo toda a contextualização, vamos ao estabelecimento em si. No almoço, os frequentadores encontram algumas opções tradicionais, como o filé de frango empanado e as famosas batatas fritas - que são, ainda, o ponto alto do restaurante. Inclusive o molho de alho é difícil de ser batido em outros lugares. Mas hoje as filas e o tempo de espera para conseguir uma mesa na calçada não lembram aquelas longas do começo dos anos 2000. No último sábado, chegando às 21h, tinham várias opções de mesa em lugares que antigamente eram disputadas a tapa. Sinal de que algo não vai bem.

No jantar, as esfihas abertas e fechadas são as melhores pedidas. E o filé a parmegiana ainda agrada pelo sabor inconfundível, apesar da queda de qualidade se comparado com os anos anteriores.

O chope Devassa não agrada. A sorte é que há algumas outras opções no menu. Os garçons, pouco experientes, são demorados para anotar o pedido ou simplesmente limpar a mesa. O chão do restaurante também estava sujo, com diversos papeis jogados - e ninguém tomou providência.

Os preços são um pouco salgados para o serviço que oferece. A sensação que fico é que a "A Libanesa" não conseguiu pensar diferente, lançar novas opções e fazer frente aos novos estabelecimentos que surgiram em Botucatu. Literalmente, sentou na fama que possuía e não se mexeu. Ficou para trás.

Ninguém vive do passado. E os frequentadores do passado preferem algo novo.

Avaliação: regular

9 de setembro de 2012

Crítica: Intocáveis

Um dos maiores sucessos recentes do cinema europeu mescla a realidade da imigração africana no Velho Continente com o humor politicamente incorreto.




A película francesa dos diretores Olivier Nakache e Éric Toledano acerta em cheio ao abordar (e dosar) de forma extremamente divertida uma tragédia pessoal. Philippe, interpretado com maestria por François Cluzet, é um milionário com problemas familiares que ficou tetraplégico após sofrer um acidente enquanto voava de asa delta. Ao longo do filme, é revelado que a mulher de Philippe, sua grande paixão, acabara de morrer e o milionário queria dividir na pele o sofrimento da doença terminal da esposa. Eles têm uma filha adotada, que convive com problemas de personalidade na adolescência e de relacionamento com seu namorado. Ao que tudo indica, o filme será uma grande epopeia trágica.

Mas tudo muda com a contratação do nada provável senegalense Driss (Omar Sy), que acaba de cumprir uma pena de seis meses na cadeia. Ele começa a cuidar do tetraplégico Philippe, sem nenhuma piedade com a condição do milionário. A grande sacada da película está aqui: contrapor dois homens com personalidades distintas, mas sem tratar das limitações físicas como uma deficiência. No fundo, eles são iguais, de origens completamente diferentes. Philippe consegue, inclusive, despertar em Driss algum interesse pela música erudita e pela pintura. Este chega a pintar um quadro de qualidade razoável e ser negociado por Philippe de forma muito irônica por 11 milhões de euros.

Boa parte do filme explora com bom humor os passos iniciais de Driss para cuidar de Philippe. Sem nenhum talento e vocação para serviços humanos, o senegalense debocha da deficiência do milionário, que muitas vezes ri da falta de escrúpulos do empregado. Questionado por uma de suas funcionárias do motivo por ter escolhido o ex-detento, ele se resume a dizer pela falta de compaixão. E é disto que ele precisa na vida, para se sentir normal.

A película francesa reserva momentos de pura gargalhada com um tom romântico – como na troca de correspondência de Philippe com uma mulher desconhecida, Eleonora. O final reserva uma boa surpresa preparada por Driss para seu chefe.

Intocáveis valeria somente pela atuação de François Cluzet, que interpreta um tetraplégico em busca de alegrias na vida que lhe resta, e pelas graças naturais de Omar Sy – e pelos problemas familiares enfrentados pelo imigrante vivendo na França.

Ah, o filme é baseado numa história real. Inclusive nos créditos é mostrada uma cena do milionário com seu assistente nos dias atuais. Filme obrigatório para amantes do cinema europeu ou interessados por diversão com inteligência.

Cotação: * * * * *

Crítica: Chopperia Germânia / Ahk Bar (Botucatu - SP)

Definitivamente, a cidade dos bons ares necessita de um bar/restaurante que valha a visita. Este bar, localizado na Vila Antárctica, decepciona pelo atendimento grosseiro e a comida de qualidade questionável.

Lotado aos finais de semana, me chama a atenção a falta de bom senso (ou de opção) dos botucatuenses. Um lugar que trata mal os clientes e que demora mais de 1h para fazer o seu prato, deveria ser boicotado pelos frequentadores.

No dia da visita, um sábado a noite, chegamos cedo, por volta das 20h. Sem muito movimento, pedimos um guaraná. A garçonete, rude, trouxe a tubaína “da Amazônia”. Eles não trabalham com os óbvios guaranás Antártica ou Kuat - deveriam ter explicado isto aos clientes, embora o estabelecimento tenha total liberdade para escolher o produto com o qual irá trabalhar. O chopp Germânia, mais uma decepção. Como na propaganda, desce quadrado. Para tentar contornar a má impressão das bebidas, resolvemos pedir a famosa coxinha “do Pardinho”.
Ela chegou na nossa mesa após 45min, depois de muita insistência e reclamação. O garçom ainda debochou com a nossa pressa. Não satisfeitos com a porção extremamente gordurosa e sem gosto, arriscamos nos pastéis de carne seca e queijo. Mais uma longa espera de 40min e a surpresa desagradável: o pouco recheio de carne estava salgado e o queijo era inexistente, de vento.

O ambiente é recheado por famílias e estudantes. O salão para os clientes é grande e confortável, mas a cozinha pequena ou mal planejada, não consegue atender a grande demanda. Os garçons, sem nenhuma experiência para lidar com o público, tratam os clientes de forma rude e sem educação.
Os botucatuenses sofrem com a falta de opção nos restaurantes noturnos. E a julgar pela lotação deste estabelecimento, se dão por satisfeitos com o que tem. Não pode ser assim!

Avaliação: péssimo

19 de agosto de 2012

Crítica: Um divã para dois

O novo filme estrelado por Meryl Streep mais parece uma continuação de “Simplesmente Complicado” e deve agradar principalmente casais maduros em crise.


Unidos há mais de trinta anos, Kay (Streep) e Arnold (Tommy Lee Jones) passam por uma crise dentro do casamento, que inclui desconhecimento mútuo dos sentimentos do parceiro, comodismo com a relação e falta de sexo. Para tentar salvar o matrimônio, Kay sugere ao marido uma terapia de casal no consultório do famoso dr. Bernie (Steve Carell), localizado numa pequena cidade marítima.

Mesmo a contragosto, Arnold decide participar do programa intensivo, sem perceber o que realmente existe de errado em seu casamento. Para ele, está tudo perfeito, uma vez que estão juntos há 31 anos e nada mais do que o tempo parece aproximá-los. A monotonia que cerca os anos e o comodismo habitual são os problemas a serem resolvidos por Bernie. Durante sete dias eles devem rever onde as coisas começaram a desandar no relacionamento e procurar a motivação para continuarem juntos. Sempre mais otimista e apaixonada, Kay começa a desanimar com as revelações, muitas vezes cômicas, de seu marido durante as sessões.

As perguntas nada discretas de Bernie dão ao filme um tom mais suave e de comédia, embora o drama seja o tema central. As mudanças parecem não surtir efeito de imediato. Mas com o tempo, e o retorno à realidade, a velha rotina começa a ser revista.

As piadas do longa devem funcionar com quem está casado há mais de vinte ou trinta anos. Para os jovens que assistem ao filme, resta a esperança de “não acabar como aqueles tiozinhos”. A trilha sonora também é recheada de referências às décadas passadas, com músicas que provavelmente embalaram casais apaixonados das décadas de 50, 60, 70...

Quem assistiu “Simplesmente Complicado” pode imaginar que se trata de uma continuação. Mas é mera coincidência, ok? Assim como os casamentos, a história do longa começa bem, mas luta pra não cair na monotonia no final, embora possa surpreender de vez em quando.
Cotação: * *

Crítica: Lanchonete da Cidade

A tradicional Lanchonete da Cidade (Alameda Tietê, 110 – e outros endereços), aposta em diversos sanduíches com variados ingredientes num ambiente retrô e descolado.



Os frequentadores precisam chegar cedo para evitar filas aos finais de semana. Mas a espera é recompensada com sanduíches incríveis, preparados em diversos tipos de pães – a escolha do cliente. A melhor aposta é o Bombom Á La Presse ($30), que leva hambúrguer de 180g grelhado com rodelas de mussarela de búfala e tomate caqui no pão bossa nova. De acompanhamento vem uma batata em formato parafuso sem sal, que remetem às famosas batatas Pringles.

Se não for muito fã de carne bovina, pode se deliciar com o Piu Piu ($ 23), que leva hambúrguer de frango com omeletinho, queijo meia-cura derretido e salada. Mas caso a fome estiver muito grande, não pense duas vezes para saborear o lanche Lambreta ($30,50), que leva hambúrguer de 180grs grelhado com uma rodela de cebola incrustada na carne, tomate caqui, bacon e o queijo da casa derretido.

No cardápio de bebidas, destaque para o suco caprichado de mate, limão, abacaxi, hortelã e um fio de mel. O suco de laranja com frutas vermelhas também agrada, embora não estivesse tão gelado no dia da visita.

O ambiente remete a uma antiga lanchonete, com piso de ladrilhos pretos, azulejos e sofás confortáveis. Numa prateleira do grande salão localizam-se alguns objetos antigos e garrafas de Martini. Os frequentadores também dão uma atmosfera festiva para o ambiente. Os garçons poderiam ser mais eficientes. O pedido levou quase 25 minutos para chegar à mesa.

Avaliação: Ótimo

15 de agosto de 2012

Crítica: Villa Blues (Botucatu – SP)

O pub Villa Blues, o mais novo bar de Botucatu – SP, atrai pela decoração diferenciada mas peca na falta de boas opções de comida no enxuto cardápio.


Divulgação

Certos empreendimentos em Botucatu acertam no conceito mas pecam por não observar o estilo dos habitantes. Quem na cidade sai às 19h de casa com seus familiares e amigos para simplesmente beber uma cerveja, sem ficar de olho no cardápio de comidas? O pub Villa Blues, que nada lembra um autêntico pub (apertado, velho e com som de rock), mais remete a um bar alternativo no melhor estilo dos pontos da Vila Madalena, em SP. Simpático, com garçons eficientes e decoração caprichada o bar agrada no visual. Há uma projeção de filmes em uma parede no vizinho da propriedade, trazendo algo novo e cultural na cidade. A programação musical também é valorizada, apesar de se esquecerem que cobrar r$ 50 de portaria (em dias especiais) em Botucatu é quase um crime!

O preço elevado das cervejas – a partir de r$ 5 por uma garrafa nacional simples – e a falta de boas opções na comida devem espantar rapidamente os frequentadores. A cerveja artesanal de Piracicaba “Dama”, com valor de r$ 15,90 é a maior furada do cardápio – ruim e cara. Um pub que faz jus ao título tem dezenas de lanches, opções de carnes, pratos quentes e diversas porções. O Villa Blues parece que se maquiou demais e esqueceu o conteúdo (e de uma boa cozinha). Linguiça caseira e porções que levam carneiro no preparo são as únicas opções diferentes do enxuto cardápio, que ainda conta com as tradicionais fritas, onion rings e bananinha. O escondidinho de carne seca é a pedida certeira, para quem tem medo de apostar alto - e caro - em pratos desconhecidos a base de carneiro.

Quem quiser se aventurar na vida noturna de Botucatu deve primeiro conhecer os gostos dos habitantes – e estipular preços mais acessíveis. O Villa Blues é apenas modesto para o que pensa ser.

Avaliação: regular

8 de agosto de 2012

O fim do jornalismo


Todo mundo é jornalista hoje em dia. Mas quase ninguém consegue emprego dentro de uma grande Redação, principalmente nos meios impressos, tais como jornais, revistas e editoras. Há trabalho, mas não emprego com carteira assinada e outros benefícios. Ao que tudo indica, todos aqueles que amam de verdade trabalhar com a notícia, como no meu caso, terão que se acotovelar por uma vaga dentro da vala comum dos portais da Internet.

Minha ficha - como aquelas utilizadas antigamente dos orelhões - parece que não quer cair. Tenho o privilégio de trabalhar, ainda, numa Redação de jornal. Na maior, por ora, Redação do Brasil. Mas a cada temporada vejo que ela diminui, lutando para não desaparecer. Quem insiste em ser jornalista, profissão que será exclusiva para quem ama, deve rever os conceitos e considerar seriamente a possibilidade de ingressar no meio online. Sério, acredito que existam estudantes de jornalismo e simpatizantes que sonham em escrever em jornais, revistas, meios em extinção. Eu ainda acredito que o jornal irá sobreviver, que as pessoas comprarão os produtos nas bancas, que levarão consigo no metrô, em papai-noel e coelhino da Páscoa.

Enquanto tiver espaço no impresso, lutarei pela vaga. Mas dentro de poucos anos, ou meses, vou entrar de cabeça na rede. Antes que a rede fique cheia demais para mim.

23 de julho de 2012

Mochilão Europa


O sonho de milhões de pessoas é de conhecer o Velho Continente em algum momento da vida. Aos 23 anos, eu a minha namorada encaramos o famoso Mochilão para desbravar as principais cidades europeias, num roteiro compacto e preciso de 14 noites. Todo o planejamento começou em fevereiro, com cinco meses de antecedência.

Como éramos mochileiros de primeira viagem, optamos por definir todo o roteiro através de uma agência de viagens, a Central do Intercâmbio (CI). Eles nos ajudaram a esquematizar todo o roteiro, definir as cidades e o número de noites em cada lugar, comprar as passagens aéreas e de trens, bem como reservar os assentos para alguns trechos entre cidades, e os passeios turísticos. Claro que você pode fazer tudo sozinho, mas o trabalho será bem maior. Mas com a CI tivemos a grande vantagem de poder dividir o valor do Mochilão e esquematizar do nosso jeito o roteiro, com a segurança de uma agência de viagem.

Compramos as passagens aéreas da TAM, nos trechos SP – Milão na ida e Frankfurt – SP na volta. Sem escalas, para evitar estresse e cansaço de viagem. A Europa está +5h em relação ao fuso brasileiro. Não foi problema nos adaptar ao horário. O mais difícil mesmo, com exceção da Itália, foi adaptar a comida. Nos outros destinos, nada de carne! Quando encontrávamos algo carnívoro, o preço era salgado. Muitas vezes optamos pelo bom e velho fast food ou comidas vendidas em mercados, por um preço super camarada!

Em relação às compras, não tem como não comprar! De cada destino trouxemos algo típico para nossos amigos e familiares. Para nós, roupas e perfumes. Mesmo fazendo a trágica cotação de Euro para o Real, muitos produtos valiam a pena!

Com prazer publico nossas impressões da viagem, separadas por cidades. Maiores informações, vou ter o prazer de responder através do e-mail thiagoazanha@uol.com.br.

Boa leitura e boa diversão! Espero que você, leitor, se anime e embarque o quanto antes nesta incrível experiência de vida pela Europa!

Mochilão Europa - Milão (Itália)


Noites: 3

Hotel: Ibis Repubblica Centro. Quarto com tamanho razoável, mas com bastante barulho da rua. O café da manhã foi um dos melhores da viagem! Outra vantagem é que fica a 5 minutos a pé da estação de metrô Repubblica e a 12 minutos da Stazione Centrale de trem. Tem internet grátis wireless e quatro computadores no hall de entrada.

Atrações obrigatórias: Duomo, Galleria Vittorio Emanuele, Piazza della Scala, Castello Sforzesco, corso Buenos Aires e Porta Genova.

O Duomo dispensa apresentações, uma vez que é uma das mais belas igrejas de toda a Europa, com seu estilo gótico, coroado com agulhas. Só tome cuidado com os vendedores ambulantes insistentes que habitam a praça e perturbam os turistas. Seja grosso com eles e dispense seus produtos. A Galleria Vittorio Emanuele, ao lado do Duomo, possui um telhado de vidro e metal impressionante, numa galeria cheia de lojas de luxo, como a Prada. Já a Piazza della Scala abriga um monumento em homenagem a Leonardo Da Vinci e o famoso teatro Scala. Infelizmente os preços para as apresentações estavam salgados, em torno de 100. O Castello Sforzesco, não muito distante do Duomo, numa caminhada de dez minutos, abriga uma belíssima construção renascentista de 1450, onde o visitante pode fazer uma visita pelo castelo de graça! O corso Buenos Aires, próximo a estação Repubblica do metrô abriga diversas lojas de departamento e grife, em meio a vários bares e cafés. Já a badalação noturna fica no bairro de Porta Genova, próximo a estação de metro que leva o mesmo nome. Lá os turistas podem desfrutar das comidas típicas italianas a um preço camarada. Encontramos um bar que oferecia comida e bebida a vontade por 9,00 as margens do canal, ou Navigli, como os milaneses chamam. Resta a você explorar e não ter medo de se perder! A maioria dos milaneses é como os brasileiros, prestativos e de bom-humor. Mas claro que há exceções, principalmente os seguranças de lojas.

Veredicto: A capital mundial da moda não pode ser deixada de lado no roteiro. A excelente gastronomia, a vida noturna e os habitantes simpáticos fazem de Milão uma opção para começar a conhecer a Itália sem se decepcionar com os clichês.

Mochilão Europa - Florença (Itália)


Noites: 0 (fizemos um bate-e-volta de um dia, dormindo em Milão)

Atrações obrigatórias: Duomo, Uffizi, Igreja de Santa Maria Novella, Ponte Vecchio, Palazzo Pitti e Galleria dell’Accademia.

As igrejas mais celebres da cidade são o Duomo de Santa Maria del Fiore (que se encontra em processo de restauração) e a Santa Maria Novella, esta última construída em estilo gótico entre 1279 e 1357. A Ponte Vecchio, datada de 1345, sobreviveu aos bombardeios da Segunda Guerra Mundial e hoje abriga diversas lojas de ouro e jóias, ligando os turistas do Palazzo Vecchio ao Palazzo Pitti – que abriga o famoso Jardim de Boboli em seu quintal. Ainda na Ponte Vecchio, não deixe de provar o famoso gelatto italiano numa sorveteria no final da ponte, sentido Palazzo Pitti. Foi o melhor sorvete que provei na vida! E custa apenas 2,50. Já a Galleria dell’Accademia abriga a famosa escultura Davi, de Michelângelo. Mas indispensável mesmo é a visita a Galleria degli Uffizi, que possui em seu acervo obras como “Duque e Duquesa de Urbino” (1460), “O Nascimento de Vênus” (1485) e “Vênus de Urbino” (1538). O quadro “A Adoração dos Magos”, de Leonardo da Vinci, encontra-se em trabalho de restauração. Para não perder muito tempo em seu gigante acervo, reserve as salas de 7 a 18 para visitação, onde encontram-se as obras mais importantes. E compre os ingressos antecipadamente pela internet para evitar filas, no site: www.polomuseale.firenze.it.

Veredicto: Apesar do calor infernal durante o verão, na casa dos 34C, o grande número de turistas e as ruas estreitas que não parecem comportar tanta gente e calor juntos, Firenze torna-se uma visita obrigatória para quem quiser ver obras importantes, feitas por artistas celebres italianos. Um mergulho na história a cada passo! Mas não deixe de se hidratar com bastante água, que é vendida mais barata em supermercados.

Mochilão Europa - Zurique (Suiça)


Noites: 1 (mas recomendo 2 ou mais noites)

Hotel: Bristol. O melhor hotel da viagem, pois tinha um quarto gigante com sacada e banheiro com banheira! Fica pertinho da estação Bahnhofstrasse, o que facilita a vida de quem carrega malas e mochilas. O ponto negativo é o café da manha, com poucas opções. Tem internet grátis wirelles e dois computadores no hall de entrada.

Atrações obrigatórias: Igrejas de Grossmünster, Fraumünster e St. Peter, ruas comerciais de Augustinergasse e Bahnhofstrasse e o rio Limmat (que desemboca numa baia linda).

É impossível estar em Zurique, olhar para o alto e não se impressionar com as agulhas das três igrejas que dão um charme para a cidade. Mesmo no verão, a cidade ganha ares festivos e badalados, com as ruas comerciais apinhadas de gente bonita, Porshes e Ferraris desfilando pelas ruas, comida barata de qualidade e um rio que deixa o turista na vontade de mergulhar de roupa e tudo! As igrejas de Grossmünster e Fraumünster podem ser deslumbradas do mirante da cidade. Para chegar até ele, observe numa caminhada a beira do rio um lugar no alto com diversas pessoas se movimentando.É lá, difícil de chegar, mas que vale a procura! Se tiver tempo, não deixe de conhecer o Museu Nacional Suíço, que fica num prédio que mais parece um castelo ao lado da estação principal de trem, a Bahnhofstrasse.

Veredicto: Zurique foi a melhor cidade que visitamos na Europa. A população, os lugares que mais parecem cenários de filmes, o belo lago no final da rua Bahnhofstrasse, etc. Tudo é perfeito, numa melhor imagem de “estamos na Europa”. A viagem de trem entre Milão e Zurique já valia o passeio, pois tinha diversas montanhas ainda com neve, animais no pasto, casinhas do tipo de bonecas, etc. Encantador! Devíamos ter ficado mais que uma noite na Suíça, sem dúvida. Perto do hotel ficava uma badalada rua noturna, com diversos cafés e cerveja barata! 

Mochilão Europa - Paris (França)


Noites: 3

Atrações atrações: Torre Eiffel, Museu do Louvre, Catedral de Notre Dame, Champs Elysees, Arco do Triunfo, Île de la Cité, Quartier Latin, Pont des Artes.

Hotel: Yllen Eiffel. Disparado, o pior hotel da viagem! Atendimento péssimo, internet que custava E5 por hora, café da manhã precário, quartos claustrofóbicos e velhos, distante de todas as atrações turísticas. Levávamos cerca de 30 minutos numa viagem de metrô entre o hotel e o Louvre, por exemplo. Opte por algum hotel próximo a Île de la Cité ou da Champs Elysees, que concentram os pontos turísticos da cidade.

O mal-necessário da viagem. Ir para a Europa e não passar por Paris é a mesma coisa que ir para o litoral e não ver o mar. A Cidade-Luz estava abarrotada de turistas no verão, formando filas intermináveis nos principais pontos turísticos, como a Torre Eiffel e o Museu do Louvre. A dica é comprar a entrada da Torre em uma agência de viagem, como a Cityrama, que oferece pacotes promocionais com a entrada na Torre SEM FILAS, cruzeiro pelo Rio Sena e um city-tour completo por apenas 55. Vale o dinheiro gasto. Já no Louvre, entre pelo acesso dentro do metrô, que abre pontualmente as 8h30 e garante entrada no museu também sem filas logo pela manhã. Depois das 11h, o Museu torna-se insuportável e cheio de turistas. Como conseguimos chegar cedo, vimos a Mona Lisa de pertinho, sem tumulto. E é de perder o fôlego o acervo sobre o Egito e as famosas pinturas da Revolução Francesa!

Paris é uma cidade para ser percorrida a pé! Você deve visitar a belíssima Catedral de Notre Dame, que fica ao lado da famosa ponte de cadeados Pont des Artes, na Île de la Cité. Se tiver namorada(o) não deixe de colocar seu cadeado na ponte e jogar a chave no Rio Sena. Esta tradição existe há anos e vale para declarar seu amor! Ainda na Île de la Cité, prove o delicioso gelato da sorveteria Berthilon, localizado na rua central da Île St. Louis. O Arco do Triunfo no começo da chiquérrima Avenue des Champs Elysees também vale a visita pelo monumento ao soldado desconhecido, morto nas batalhas francesas. Aliás, a Champs Elysees concentra sim lojas de grife, mas há opções mais baratas, como a H&M ou a Abercrombie. Sem falar das boas e baratas lojas de perfumes, que estão em promoção agora no verão! Não deixe de sentar, tomar um café e apreciar o burburinho das compras nesta famosa avenida.

Para comer, cuidado com os restaurantes do Quartier Latin, que também concentra diversos prédios famosos. A maioria serve um menu fechado a 16, que parece vantajoso, mas a comida deixa a desejar – e o atendimento rude dos franceses também. Ao contrário da lenda da boa cozinha francesa, os restaurantes franceses são MUITO ruins e servem um atendimento para irritar qualquer um.

Veredicto: Paris é Paris. Ame-a ou deteste-a. Linda por toda a história que possui, mas perde um encanto com tanto turista! Deixe para conhecer a Torre Eiffel a noite, curta um pôr-do-sol no Parc du Champ de Mars comendo um crepe, viva a atmosfera legítima parisiense na Île de la Cité. Tente não encontrar um rato nas fedidas estações de metrô, que cheiram urina, e tape bem o nariz para o mal-cheiro dos franceses, que não é lenda!