4 de novembro de 2012

Amor que pega


Há diversos tipos de amor: o que vinga, o fugaz, o arrebatador, o duradouro, o passageiro, o definitivo. Precisamos viver todos os amores para encontrar o que mais se aproxima daquele que julgamos ser o ideal. Prefiro aquele que pega de jeito e não quer mais largar. Por sorte, ou mero destino, há três anos estou num amor duradouro e crescente, que demonstra diariamente dar sinais de plena atividade sentimental.

Ele aparece de mansinho e toma conta da sua vida, do seu dia. Quando juntos, entra em estado de êxtase e torna-se apenas um grande amor intenso. Quando separados, os amores parecem estar conectados de uma forma inexplicável, como tudo nos dias modernos. A sintonia, junto ou longe, mostra-se o maior elo para explicar o tal do amor, ou a química que tantos estudiosos tentam entender.

Os poetas e compositores se arriscam a colocar em palavras no papel e nas canções os tipos de amor. Conseguem, no máximo, exprimir o que sentem. Uma experiência individual, mas compartilhada. Meu amor, prefiro dividir com ela, simplesmente. Ou escrever em versos virtuais uma parte dele.

Prefiro é estar junto, amar de perto, arrancar gargalhadas, surpreender. Em tempos de amores imperfeitos ou tortuosos, prefiro me entregar para o amor intenso e vivê-lo diariamente. O que construímos, de fato, e que mostra ser para a vida inteira, é o amor. Depois vem o resto, e o que menos importa.

Tento ser todos os bons amores.

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