17 de novembro de 2012

Crítica: Mão na Roda (Botucatu - SP)

"Aqui não é a Casa da Época". Assim Roberto Vasconcelos, proprietário do restaurante Mão na Roda define seu estabelecimento. E não é por acaso.

Ambiente interno da pizzaria
Mesmo com a concorrência de outros restaurantes e bares na região da Vital Brasil, a Mão na Roda possui um público fiel e qualidade de fazer inveja para seus concorrentes. Instalada em Botucatu desde 1993, a pizzaria marcou gerações na cidade. Quando criança, adorava brincar com as massas de pizza e ganhar um balão do próprio Roberto, que tinha uma paciência grande para com as crianças. Isto ainda no prédio antigo, na avenida Santana.

Vinte anos mais tarde, já na Vital Brasil, a qualidade e o excelente atendimento continuam a fazer toda a diferença na noite botucatuense. Desde sempre a Mão na Roda é sinônimo de pizzas deliciosas, excelente atendimento - com garçons experientes e simpáticos - e ambiente refinado. Um dos diferenciais, claro, é o atendimento. Os garçons sabem o nome dos clientes, o que fazem, de qual pizza gostam, etc. Falta muito, em Botucatu, para outros restaurantes e bares conquistarem a simpatia dos frequentadores através dos despreparados garçons.

O pedido mais certeiro no quesito pizza é a de filé com mussarela, a mais tradicional da casa. Depois, a marguerita (sem alho) e a nova redonda de carne seca merecem atenção. Um pouco salgado é o valor das pizzas, fora do mercado da cidade: R$ 50. Neste caso, felizmente, o valor justifica a qualidade. Há, ainda, uma boa carta de vinhos e bebidas.

Há poucos anos, Roberto inovou e implementou ainda o primeiro chopp artesanal de Botucatu. O sabor mais marcante é o chopp turvo, que leva mais ingredientes. Na sequência, o pilsen agrada por um sabor mais suave. Tudo é produzido na própria pizzaria, que agora também é choperia. Os clientes podem conferir de perto como é feito o chopp que tomam - e que chegam geladíssimos à mesa. O preço médio da bebida é de R$ 5.

Procurando atingir um novo nicho de clientes, a Mão na Roda lançou há poucos meses o happy hour com música ao vivo. Aos sábados, por exemplo, a partir das 16h, acontece um animado samba com muita gente jovem e bonita. O burburinho no lado externo do prédio vai até altas horas, dividindo a atenção com os tradicionais clientes que procuram, ainda, pelas caprichadas redondas. Se optar por apenas petiscar, aposte no lanche de churrasco ou nas porções de bolinho de carne e de pastéis, na média de R$ 15. Há também as porções de filé mignon e onion rings - cada uma sai por R$ 30.

Quem deseja obter sucesso na noite botucatuense, no quesito restaurante/bar, deve se inspirar no modelo adotado na Mão na Roda e pelo empresário Roberto Vasconcelos. Caso contrário, o estabelecimento nasce com curta data de validade. E não é por acaso.

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