24 de março de 2010

Cinco

5 segundos lhe parece muito pouco? Que tal 5 minutos, ou 5 horas, 5 dias, 5 semanas? Posso dizer que em 5 meses estou vivendo 5 vezes mais feliz!



O número cinco me persegue! Era minha média na escola nas matérias de exatas e biológicas. Não passava disso. E odiava esse número! Mas hoje estou feliz com o número 5! Aprendi muita coisa com o 5: muito mais que somar, subtrair, dividir ou multiplicar. Aliás, quero multiplicar o cinco. 25, 125, 625 dias, meses, anos! É incrível como o tempo passa rápido ao lado da pessoa que se gosta. E quanta coisa boa acontece em cinco meses! E continua...

16 de março de 2010

CQC 2010



Estreou ontem a noite na Band a terceira temporada do CQC. Cenário novo (com uma mesa em forma de mosca - símbolo do programa - ao centro), quadros novos e os mesmos bons repórteres de sempre. Quem melhorou MUITO foi a Moniza Iozzi com sua reportagem em Brasília. Parece que a garota finalmente entrou no ritmo do programa e aprendeu a fazer humor sem ser tonta. Destaque para o quadro "Cidadão em Ação" com o Danilo Gentili, em que testa o bom sendo das pessoas comuns. Já o "Proteste Já" foi CENSURADO pela Prefeitura de Barueri. Incrível como a DEMOCRACIA e LIBERDADE DE EXPRESSÃO funcionam no país! Outra novidade foi a inserção de mais de um repórter numa mesma matéria, no caso, Oscar Filho e Felipe Andreoli na Fórmula Indy! O CQC tem tudo para continuar fazendo o sucesso de sempre em 2010! Boa sorte a todos!

Crítica: Putz Grill

O humorista Oscar Filho chega a São Paulo com seu solo de stand-up e consegue fazer o que mais sabe: divertir as pessoas!



O "pequeno pônei" do CQC faz comédia de gente grande! Lotando o teatro Frei Caneca no sábado de estreia na capital paulista e driblando os contínuos problemas com o microfone, Oscar faz graça com sua desgraça! Diversas situações do cotidiano vividas e inventadas, comentários sagazes sobre seus relacionamentos amorosos (e as furadas), as peripécias do trânsito em SP, imitações de um japonês morrendo e de um gato no cio conseguem prender a atenção do público em plena madrugada por 1:40h. Na plateia, vips como Isabela Fiorentino, Marcelo Mansfield, Marcio Balas, Felipe Andreoli e Rafael Cortez prestigiaram a estreia de Oscar Filho. Em cartaz até 10/4 no Teatro Shopping Frei Caneca: r. Frei Caneca, 569 - $r50 (inteira), $r25 (meia).

Cotação: ****

Simplesmente Complicado

O filme para casais num sábado a noite promete muito romance e comédia com a impecável Meryl Streep em uma de suas melhores atuações.



Jane (Meryl Streep) é uma mulher de meia-idade divorciada de Jake (Alec Baldwin) há dez anos. Todo este tempo ela levou para aceitar a separação e continuar sua vida ao lado dos três filhos, do trabalho na padaria e na tão sonhada reforma da casa. Pois bem. Quando eles viajam à NY para a formatura do filho mais novo, Jane e Jake têm um caso! O problema é que Jake casou-se com uma mulher bem mais nova e mãe de uma criança problemática. Depois da festa, eles continuam a se encontrar em LA de forma escondida, tentando dar um gás no novo e velho romance. Entre diversas cenas hilariantes - sim, você chora de tanto rir - o destaque fica para o noivo de uma das filhas do casal, Harley (John Krasinski), que tem o time certo do humor! E ele se mete nas maiores furadas, estando presente numa "escapada" do casal central na hora do almoço, quando eles fumam maconha no banheiro durante uma festa e em outras situações constrangedoras! A trilha sonora, os cenários, a fotografia e o roteiro aberto conseguem levar os 120 minutos de filme num ritmo agradável, mesclando cenas de pura comédia com reflexões de "gente grande". O final reserva boas surpresas, pois nem sempre a vontade de ficar junto consegue superar o hiato dos anos.

Cotação: *****

15 de março de 2010

Aos pares



Tênis, chinelo, sapato, cadarço, meia, luva, vaso, aliança, óculos, brinco, bolso, quadro, cortina, enfeite de mesa, tapete, calça, olho, orelha, braço, mão, pé, joelho, peito, sobrancelha, pulmão, rim, palheta, retrovisor, roda, forma de gelo, pais, avós, eu e ela!

7 de março de 2010

Coldplay Live SP

2 de março de 2010. Um dia histórico na minha vida! Assisti ao show da minha banda favorita no Brasil: COLDPLAY!



O Morumbi lotado recebeu o aniversariante Chris Martin e toda a banda para o show do ano! Quase duas horas de ESPETÁCULO. Sim, com letra maiúscula! Muitas músicas do álbum mais recente "Viva La Vida And Hall His Friends" (Fix You, Violet Hill, Lovers in Japan), os sucessos do passado recente (The Scientist, Trouble, Clocks, Yellow) e outras dezenas de baladas musicais, que encantaram os 65 mil espectadores presentes. Outras boas surpresas do show foram os fogos de artifício, a chuva de borboletas coloridas, a banda no meio da plateia num palco minúsculo, uma música inédita (Don Quixote). Na saída do estádio do Morumbi, o público pode garantir gratuitamente o disco LeftRightLeftRight, com baladas do Coldplay em versão ao vivo! Em resumo, o melhor show da história!

Botucatu e São Paulo

220 quilômetros separam a cidade dos ventos da terra da garoa. A tranquilidade de uma guarda a minha história, enquanto a velocidade da capital me ajuda a construir um novo presente.



Em ambas as cidades há pessoas que amo. Que sempre amei ou que estou aprendendo a amar. Gosto de estar nos dois lugares, pois em Botucatu recupero minhas energias, para ter gás na cidade que nunca pára! Os lugares de antes continuam a me inspirar, pois guardam boas lembranças de uma época que nunca mais voltará. Agora, as minhas histórias são escritas aqui, com novos aprendizados, longe da minha família, que sempre me ensinou o melhor caminho. Agora, vou continuar caminhando, ao lado de pessoas que me querem bem, que me fazem bem. Uma em especial. Mas com todos juntos, unidos, caminho para o bem querer. Hoje e sempre.

Pachamama

Pense num filme em que a história só agrada ao diretor. Pois bem, Pachamama consegue ser um documentário autoral. E nada mais.



A proposta do itinerante documentário brasileiro dirigido por Eryk Rocha é boa: traçar um panorama sobre a real situação do Peru e da Bolívia - países que fazem fronteira com o Brasil. Pachamama significa mãe-terra no antigo idioma aymara. Mas o registro não agrada pela cenas demasiadamente longas da estrada em si - e as cansativas paisagens, que caem na mesmice depois de trinta minutos. Os habitantes locais ficam em segundo plano. O diretor não se aprofunda em nenhum tema. Tenta, sem sucesso, tratar da política, trazendo cenas de Evo Morales em meio a discursos e protestos da população. E nada mais. Alguns indígenas foram inseridos no contexto, para tentar transmitir a sensação de que o filme se passa em determinados países indianistas. Pessoas vagas construíram um filme vago. Dispensável, que logo será esquecido.

Cotação: *