27 de fevereiro de 2012

Fantástico muda, mas não agrada na Globo



Chegou de mansinho e logo conquistou seu espaço. Assim o jornalista Tadeu Schimdt se firmou como o terceiro apresentador do Fantástico, que ainda patina na audiência e não convence com uma infinita mistura de formatos.

Desde a saída de Patrícia Poeta, que trocou o Fantástico pela bancada do Jornal Nacional, o programa dominical da Globo tenta seguir um rumo e emplacar na audiência. Mas contando com os falsos carismáticos Zeca Camargo e Renata Ceribelli, o programa só soa natural com o único bom apresentador Tadeu Schimdt.

Tentando atirar para todos os lados, o programa mistura quadros fixos de saúde, comportamento e de aventura (boa parte enlatados da BBC) a quadros de humor, esportes, reportagens investigativas e dramáticas. O público, que espera encontrar uma linha mais retilínea, se perde junto ao programa - e opta por programas mais segmentados, como o Programa Silvio Santos (SBT) ou o Pânico na TV! (Band), que já possuem uma linha definida de conteúdo.

E o que fazer para tentar salvar esse jurássico programa dominical, que acaba de completar 2.000 edições? Não adianta trocar/adicionar apresentadores. O programa precisa direcionar suas reportagens para uma linha jornalística nos primeiros blocos, entretenimento nos posteriores e fechar com esportes. O público agradecerá se não houver essa mistura chata de matérias e poder ligar no programa e saber o que irá passar.

22 de fevereiro de 2012

A (boa) briga entre CQC e Pânico na Band

O que esperar dos dois maiores programas de humor do Brasil na mesma emissora? Uma boa briga para ver quem levará ao ar as melhores matérias!



Numa conversa recente que tive com o diretor do CQC, Gonzalo Marcó, e com o gerente de conteúdo Max Solla, eles me confidenciaram que os repórteres do CQC andam desmotivados e sem vontade para fazer render as pautas. Chegam nas festas – e se não tiver celebridades do primeiro escalão, querem ir embora. O maior desafio nessa quinta temporada do programa seria fazer com que os repórteres se dedicassem mais para produzir melhores matérias.

Com a ida do Pânico para a Band, a tal motivação deve aparecer. Com uma disputa saudável interna entre as duas atrações, quem sai ganhando é o próprio público, que deverá ver os repórteres mais inspirados e com melhores piadas. Pois ninguém quer ficar para trás!

Embora os dois programas abordem as mesmas pautas, o enfoque deverá ser um pouco diferente. O Pânico será o mais debochado, enquanto o CQC seguirá numa linha mais certinha – e apostará em quadros fixos e polêmicos, como o Proteste Já! ou o CQC no Congresso.

A disputa só está começando!

As polêmicas de Tiago

O apresentador do Globo Esporte SP Tiago Leifert parece que não se ligou que é uma pessoa famosa. Nas recentes discussões envolvendo o apresentador e seus seguidores no Twitter, mostrou despreparo para lidar com pseudo-críticos adolescentes.



Tudo começou com uma reportagem do GE na semana passada com o jogador do Palmeiras Hernán Barcos, que xingou um repórter da Globo que tentou fazer uma piada com ele durante uma entrevista. O apresentador e editor-chefe do programa defendeu a piada do repórter – e a linha de entretenimento do GE – e virou alvo de seus seguidores no Twitter.

Depois, não sabendo lidar com a polêmica, distribuiu xingos e ofensas para simples garotos adolescentes na web. Entrou numa discussão furada com anônimos que se escondem atrás do PC. Chegou até a pedir o número de telefone deles para ligar e tirar satisfações.

Ontem, agindo mais uma vez como um adolescente, brigou com os seguidores depois de tuitar a briga generalizada no Sambódromo, durante a apuração dos desfiles das escolas de samba de São Paulo.

De duas, uma: ou Tiago Leifert cresce pessoalmente e assume ser um profissional da TV ou será só mais um mortal no Twitter. Ficar discutindo coisas sem fundamento com amadores chatos e anônimos não ajudará em nada sua carreira na TV.

14 de fevereiro de 2012

Os brasileiros e o visto para os EUA

Hoje enfrentei o desafio de encarar três horas (ou mais) de longas filas para obter o sonhado visto de entrada para os EUA. E poder gastar meu dinheirinho comprando em Miami!!!



Cheguei ao Consulado Geral dos Estados Unidos no Morumbi por volta das 7h30. Logo na entrada fui obrigado a mostrar os documentos provando que estava agendado para determinado dia. Poucos passos depois, mais um assistente chega para entregar minha senha. Isso na fila ANTES de entrar, de fato, no Consulado. Passando a porta de entrada – e pela exagerada segurança, onde é proibido entrar com celular, por exemplo –, mais uma fila, agora para entregar o passaporte com o agendamento – e pegar a senha para a fila para tirar as impressões digitais. Nesse momento, a espera é mais longa, chegando a mais de 1h. Depois, a ansiedade aumenta, pois a próxima etapa é a inesperada entrevista! São mais de dez guichês. Se pegar um bom entrevistador, num dia bom, seu visto será aprovado. Caso dê azar e caia num entrevistador vivendo um dia ruim, pode deixar o sonho de visitar a terra do Tio Sam de lado! Explico.

Contando com boa sorte e com o entrevistador num dia bom, ele FOI COM MINHA CARA! Fez três perguntas: (1) Primeira vez pedindo o visto? (2) Já viajou para fora do país? (3) Para onde pretende viajar nos EUA? (4) O que faz no Brasil? (4). Quando respondi que era estudante universitário da USP, ele perguntou o curso e logo na sequência virou e disse: Seu visto para os EUA foi aprovado! Mesmo portando uma infinidade de documentos que nem sabia que existiam (RG, CPF, Certidão de Reservista Militar, Título de Eleitor e comprovante das últimas eleições, Comprovante de Matrícula da USP, Movimentação das contas bancárias nos últimos três meses (minhas e do meu pai), Comprovante de residência, Aluguel do apartamento em SP, Contrato de serviço social da empresa do meu pai, vínculo empregatício e outros. Exigiram algum? NÃO, NENHUM! Só fizeram as perguntas e me analisaram da cabeça aos pés.

3h de filas. 4 perguntas. Mas o que contou mesmo foi a avaliação física do requerente. Eles olham para sua cara e dizem se você tem o tal perfil. Se tiver, maravilha. Se não tiver, boa sorte num outro destino!

13 de fevereiro de 2012

Crítica: A Dama de Ferro

Meryl Streep, a grande favorita ao Oscar de Melhor Atriz, prova que é A Dama de Ferro do cinema e consegue ser maior que o próprio filme que estrela.



O filme, dirigido por Phyllida Lloyd, tem como proposta contar a trajetória e os problemas pessoais da ex-Primeira Ministra da Inglaterra, Margaret Thatcher. A história é toda baseada em flashes de memória de Margaret, já envelhecida (e retratada como louca).

Tudo começa numa pequena cidade do interior, quando Margaret era uma jovem estudante recém-aceita em Oxford. Na convivência com seu pai, que era prefeito dessa cidade, começa a se interessar pela política. Com o tempo, consegue ingressar no Parlamento, se casar com um homem influente na política e se tornar a chefe do Partido Conservador – e, consequentemente, Primeira-Ministra mulher da história da Inglaterra.

Numa sociedade extremamente machista, ela precisa mostrar toda sua força de comando e tomar decisões que contrariam o que a maioria governista deseja – criando diversos atritos com a oposição e com a própria sociedade. Thatcher é retratada como uma pessoa que toma decisões sozinhas – e que não tem ouvidos para os outros.

O filme, diferentemente do que Margaret pregava – de acreditar e tomar partido de uma decisão – não pende para nenhum dos lados. Fica em cima do muro. E essa é a pior armadilha da fita: simplesmente expor os fatos, com uma superficialidade inexistente no perfil de Margaret. A partir daí, o enredo torna-se raso e desinteressante, pois simplesmente aborda quase tudo o que já sabemos sobre seu governo, marcado por medidas impopulares, conflito com sindicatos, aumento de impostos, Guerra das Malvinas, brigas com o futuro Bloco Europeu (um esboço da criação do Euro), etc.

O que soa quase infantil no filme é o ponto de narração. A fita mostra Margaret conversando – e relembrando – toda sua história com seu já falecido marido, Denis Thatcher. Soa quase como que uma loucura – uma ex-Primeira Ministra falando sozinha com um defunto e em franca decadência mental. Parece ridículo expor a Dama de Ferro a esses devaneios para a construção do filme. O relacionamento com seus dois filhos também é retratado – e passa a sensação de que a filha não tem paciência para cuidar da mãe e o filho, que mora na África do Sul, não se importa mais com sua genitora. E ela fica sozinha – assim como quando deixou o governo da Inglaterra.

Avaliação: * *

Crítica: Festa Vem Gentchy! (The Society)

A festa, realizada no clube The Society – dos mesmos proprietários da The Week – reúne o público gay num ambiente elegante que ferve ao som de pop.



Parece perfeita a união da festa Vem Gentchy! com o clube The Society, localizado numa travessa da rua Augusta. Focado no público gay arrumadinho, na faixa dos 25 anos, a festa ferve com performances de dj’s que destilam pop comercial, a apresentação da drag Silvetty Montilla numa performance hilária e homens descamisados dançando no palco.

O tema da casa é um luxuoso casarão antigo, com diversos sofás confortáveis, luminárias, espelhos, um imponente jardim de inverno, diversos quadros, iluminação única para todos os ambientes e um potente som. A casa conta com quatro luxuosos bares, que conseguem atender a demanda sem filas demoradas. Na saída, também a organização predomina, com atendimento eficiente!

O melhor de tudo é que as pessoas – gays ou não – podem se divertir sem se preocupar com bêbados a fim de arranjar brigas no fim da noite. Aqui, todos têm um só propósito: ferver!!! Por isso que as baladas gays são as melhores para quem quiser sair, dançar e se divertir muito!

A entrada custa R$ 30 – com nome na lista do site – e não há consumação. Os preços das bebidas – e dos bons drinks – são mais caros que na The Week. Uma caipirinha de vodka sai por R$ 21 (na TW pode-se beber por R$ 12). A Heineken custa R$ 10. Podiam ser mais em conta – mas nem tudo é perfeito, certo?

Avaliação: Excelente

Crítica: Margin Call – O Dia Antes do Fim

Surreal imaginar que toda a Crise de 2008 nos EUA – e no mercado global – começou com apenas uma empresa retirando todo o dinheiro das Bolsas. Será que o público irá engolir essa história?



O diretor JC Chandor consegue reunir um bom elenco, contando com Kevin Spacey, Paul Bettany, Demi Moore e Stanley Tucci para relatar como foi o dia antes do começo das quebras em cascata das empresas dos EUA em 2008.

Todo o filme se passa em 24 horas, numa importante empresa de Wall Street. Após a demissão de dezenas de funcionários, o talentoso Peter recebe um pendrive de seu chefe recém-demitido alertando para um futuro nada promissor nos mercados. Está anunciada a crise financeira. E em poucas horas, Peter alerta os donos da empresa sobre o que está para acontecer e que precisam armar um plano para vender a quem quer que seja US$ 8 trilhões em papeis ao redor do mundo – que não valerão nada dentro de 24 horas – ou mais, em proporções reais e já conhecidas.

O clima tenso dentro da empresa pode dar um clima do que realmente aconteceu em 2008, mas não desse jeito de que alguém começou tudo, sozinho. As boas atuações e a frieza das pessoas que trabalham com a compra e venda de papeis passam a dimensão de quem mais perdeu com a crise.

Um bom paralelo é estabelecido quando se mostra o chefe de Peter, o milionário Sam, sofrendo com a doença e quase morte de sua cadela. Ele diz: “Estava gastando uma grana preta só para mantê-la viva”. Com as empresas de investimento ocorreu a mesma coisa: investiu-se muito dinheiro, criando a bolha financeira, acreditando-se que levaria por mais tempo o mercado. Mas um dia tudo acabou. O filme termina com Sam enterrando sua cachorra. E todas as pessoas que perderam com a crise.

Avaliação: * *

11 de fevereiro de 2012

No metrô

Esses dias, voltando para casa no Metrô de SP, prestei atenção e percebi que minha vida é como um vagão do trem. Passa por várias estações, com paradas curtas, pessoas estranhas entram e saem em seu determinado destino, os trilhos possuem algumas curvas, mas continua andando sem parar, num ritmo alucinado. Não há motorista, mas há controle por distância. Tudo tão rápido e imprevisível, que parece minha vida.

Tudo é passageiro.

Crítica: A Filha do Mal

O desfecho de “A Filha do Mal” concorre ao pior final da história do cinema, ao lado de “A Vila” e “A Bruxa de Blair”.



A história começa em 1989, quando Maria Rossi mata três membros ligados a igreja católica durante um ritual de exorcismo nos EUA. Ao invés de ser condenada a cadeia, Maria é levada para um sanatório na Itália (!!!), aos cuidados do Vaticano. Vinte anos depois, sua filha Isabella Rossi (interpretada com sucesso pela atriz brasileira Fernanda Andrade) viaja para a Terra da Bota a fim de investigar a real sanidade de sua mãe. Embarca junto com Isabella um cinegrafista, para registrar todos os passos desse macabro documentário. Lá chegando, ela decide assistir a um treinamento do Vaticano para rituais de exorcismo. E a viagem começa, literalmente. Dúvida 1: como ela tinha TANTA certeza que sua mãe estava possuída por um demônio? Dúvida 2: por que Maria Rossi foi parar na Itália? Será que não tinha sanatórios o suficiente para os loucos norte-americanos?

Na aula de treinamento, ela conhece dois padres exorcistas, que agem sem o conhecimento de seus superiores. Primeiramente, eles investigam se a pessoa está possuída. Caso se confirme a posse, eles fazem o ritual. Mas dessa vez, as coisas ganham proporções catastróficas. Descobre-se que Maria Rossi guarda dentro de si quatro demônios – ou seja, múltipla possessão. Logo na primeira – e única – sessão de exorcismo no sanatório, os dois padres, a filha e o cinegrafista já começam a apresentar mudanças comportamentais – como raiva, alucinações e desejos de morte.

O padre mais velho, Simon, quase assassina uma criança durante um simples batismo, e depois se mata com um tiro na cabeça por estar possuído. Como Isabella estava na frente do padre morto, o tal espírito nada camarada possui a filha de Maria Rossi – que misteriosamente desaparece do filme, como num passe de mágica – fazendo com que seja levada a um hospital. Lá, Isabella mata um paciente e foge num carro dirigido pelo cinegrafista e pelo padre – que tenta no próprio veículo desencarnar o espírito de dentro dela – a caminho da casa do padre Braga, que deverá os ajudar na sessão.

Se não quiser se decepcionar com a história, não leia a próxima frase. O filme todo acaba num trágico acidente de carro, onde todos, supostamente, morrem. E fim!

A história extremamente aberta e imprevisível caminha para vários lados, o que torna surreal o desfecho, para decepção do público. O filme parece terminar no meio, ficando a sensação de que faltou verba – de US$ 1 milhão – ou um bom roteirista, para terminar de gravar a fita.

Avaliação: * *

3 de fevereiro de 2012

Um ciclo promissor

Há cinco anos começava a promover as principais mudanças da minha vida. Hoje, posso olhar para trás e me orgulhar dos últimos novos anos.



Tudo começou numa Quarta feira de Cinzas de 2008, após as comemorações carnavalescas. Saia a lista dos calouros aprovados na disputada FUVEST. Passei em primeira chamada para o curso de Letras na USP – e assim começava as mudanças e rupturas físicas e sentimentais da família – e de uma vida de 18 anos – no interior do estado, na agora pequena Botucatu.

Em apenas três dias – e alguns bons quilômetros percorridos – encontrei um lar em São Paulo e dois novos amigos para ajudar a pagar as contas no final do mês. As aulas começaram na universidade, bem como os novos desafios que a nova cidade impunha para um interiorano que jamais tinha morado fora da cidade natal. Os amigos começaram a surgir – e desaparecer com o passar dos anos – restando apenas os bons e confiáveis amigos de estudos, festas e viagens. A liberdade concedida por mérito nunca foi tão bem aproveitada – e as boas notas da faculdade refletiam meu feliz estado de espírito.

Dentro da nova casa, os conflitos me fizeram aprender o sentido de conviver com pessoas e hábitos diferentes. E as aventuras e lambanças na cozinha começaram a dar forma para um tradicional arroz com carne – que agora já se transformou num requintado jantar a luz de velas com direito a escondidinho ou estrogonofe!

A vida profissional também engrenou com a universidade no segundo ano de faculdade, numa revista descolada voltada para os jovens. Na OFFLINE fiz grandes amizades e muitos contatos profissionais que tenho o prazer de manter até os dias atuais.

No segundo ano da faculdade também conheci aquela que considero a mulher da minha vida! A certeza só virá mesmo com o passar dos anos, mas hoje prefiro acreditar que fiz a melhor escolha de todas e me sinto feliz e completo ao lado dela, minha companheira unânime em todos os momentos na cidade dos solitários. Com ela, pude desbravar os quatro cantos da Grande SP e boa costa do litoral paulista. Viajar e conhecer coisas novas é com a gente mesmo! Encontrei com ela a essência do amor e a realização pessoal.

Ainda em 2009, comecei a cursar a licenciatura na Faculdade de Educação da USP – que logo abandonei por falta de vocação de dar aulas numa escola tradicional. Mas tentei ao longo de um ano mudar o óbvio: não tenho o dom de ensinar os outros.

Em 2010, pegando o famoso “jeito” de se levar a faculdade, arrisquei vôos mais altos profissionalmente. Fiz um concurso da Folha de S. Paulo para um caderno de educação e fui aprovado, começando assim minha trajetória no maior jornal do país. Fiz três cadernos especiais, além de inúmeras matérias para os cadernos diários Cotidiano e Ilustrada. Sem falar nas amizades e no conhecimento adquirido nessa verdadeira escola para jornalistas. Faculdade de jornalismo pra quê, se pude viver as notícias??? Mas o casamento acabou temporariamente no fim de 2011, num corte de orçamento. Uma nova relação deve se concretizar nos próximos dias, como um sonho prestes a se realizar...

Ainda em 2011, os amigos acadêmicos começaram a se estabilizar no mercado profissional, a seriedade na universidade tomou conta dos ânimos estudantis, comecei a lutar contra a esquerda revolucionária uspiana, morei no exterior, fiquei e estou mais feliz no relacionamento de mais de dois anos com ela, a família em Botucatu (quase) se acostumou com a ausência e as visitas gostosas na casa do interior ficaram mais freqüentes. Ainda preciso dos bons ares do interior, mas não sobrevivo mais sem a poluição da capital.

2012? Acho que será uma junção poderosa de tudo que aprendi e vivi, para fazer valer a pena o ciclo de cinco anos mais brilhante da minha vida!