Sabe aquele filme bobo de amor para ser visto num sábado a noite? Celeste e Jesse é a pedida do momento para casais apaixonados em busca de uma história leve e quase açucarada.
Os dois amigos que originam o título do filme são parceiros desde o período da escola. Cresceram juntos, se casaram e depois de seis anos de matrimônio, estão se separando (mas mostram-se inseparáveis). O filme começa com um breve retrospecto através de fotos e momentos carinhosas entre os dois, contextualizando o espectador sobre o grau de amor entre eles - e a conexão estabelecida.
Mas Celeste e Jesse, apesar de amigos, decidiram se separar fisicamente, mas parecem continuar naturalmente conectados, para desespero dos próprios amigos. Numa cena, eles vão jantar com outro casal que está prestes a se casar. E começam a trocar carinhos bobos, como na época em que estamos conhecendo uma outra pessoa - beirando o ridículo para recém-separados.
Tudo muda com a chegada de Verônica, um antigo affair de Jesse. Já separado de Celeste, ele acaba dormindo uma noite com Verônica e, três meses depois, descobre que será pai! E precisa amadurecer profissionalmente para constituir uma família e arcar com as responsabilidades que fugia enquanto estava ao lado de sua antiga amiga e parceira.
Celeste parece tomar um choque e começa a procurar um parceiro - tarefa que não será nada fácil devido ao seu grau de exigência. Até uma artista teen, aparentemente sem conteúdo, passará a ajudar indiretamente sua agente a encontrar um cara tão...parecido com Jesse, sua eterna paixão.
O filme testa a amizade após um divórcio, mesmo que amigável. Diversos pontos são abordados de forma leve e sem dramas. A narrativa transcorre sem grandes surpresas - o que incomoda a tal previsibilidade, ou propriamente o amadurecimento de Jesse e das relações amorosas, em que nem tudo são flores.
A boa atuação de Rashida Jones (Celeste) e Jesse (Andy Samberg) chama a atenção pelos momentos engraçados e até mesmo, mais dramáticos.
Cotação: * *
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