22 de outubro de 2012

Crítica: Festa Recalque (Estúdio Emme)

Prima pobre das festas coloridas de São Paulo, a Recalque leva ao Estúdio Emme um público menos sofisticado que a "Gambiarra" (The Week) ou "Vem Gentchy" (The Society).



A festa mais lembra um bailinho de escola adolescente do que uma balada que ferve. O público majoritário, meninos afetados na casa dos 18 anos, dão um toque nada elegante para a "festinha". As músicas pop das décadas de 90 e 2000, demoram para embalar e empolgar os festeiros. Só na alta madrugada, quando todos já estão cansados, é que começa a tocar as músicas mais atuais, como Flo rida ou Psy. Mesmo assim, os meninos fervem e fazem coreografias toscas para aparecer numa passarela improvisada no meio da pista, sem falar das performances vergonhosas num cano de pole dance.

A casa, o Estúdio Emme, parece não ser o espaço ideal para festas. O ar-condicionado não dá conta de refrescar o ambiente, o som é altíssimo e de péssima qualidade, sem falar na lotação, onde não há espaço para dançar sem esbarrar nos outros convidados.

Num telão, os tweets dos baladeiros dão um ar mais engraçado para a festa, como os da @faxineira. "So tem exu pedreiro aqui! ". Ela consegue resumir magistralmente os frequentadores desta balada de péssimo nível e gosto em SP.

Avaliação: Péssimo

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