16 de dezembro de 2011

Crítica: Noite de Ano Novo

Junte todas as estrelas de Hollywood, esqueça-se de roteiros e pegue todos os clichês possíveis do cinema. Pronto, está feito o pior filme do ano.



De tanto que os produtores gastaram para contratar os atores, deve ter faltado verba para admitir pessoas capazes de escrever boas histórias para as dezenas de personagens a procura de um filme. São várias histórias que não se cruzam, mas que têm como eixo central o espírito de esperança e felicidade que rodeia o último dia de 2011.

Quem mais se destaca, não necessariamente de forma positiva, é o queridinho Zac Efron. Ele interpreta Paul, um office boy que precisa realizar dez desejos da Michelle Pfeiffer para conseguir ingressos para uma disputada festa de Ano Novo, onde cantará Jensen – ou melhor, Bon Jovi. Essa tal festa é planejada pela loira Katherine Heigl, que é apaixonada pelo cantor da festa. Já Bon Jovi (ops, Jensen), canta na festa da Time Square ao lado de Elise (ops, mudou o nome da atriz de Glee – Lea Michelle), que interpreta uma aspirante a cantora que se encanta por Ashton Kutcher quando o elevador quebra com eles dentro. Nem precisava alterar os nomes dos atores, uma vez que eles interpretam a si mesmos no filme.

Já na história mais interessante do açucarado longa, Robert De Niro, o único ator de verdade do elenco, encontra-se numa cama de hospital a beira da morte, mas que deseja ver a tal bola de Ano Novo da Time Square.

E tem outros estrelados atores, que são como coadjuvantes de luxo.

Prepare-se para ser enrolado por quase duas horas com diálogos banais, atores bonitinhos e emoções patéticas. O que vale o final são os erros de gravação – que conseguem soar mais naturais e divertidos que toda a história de uma infeliz Noite de Ano Novo.

Cotação: *

Nenhum comentário: