
De tanto que os produtores gastaram para contratar os atores, deve ter faltado verba para admitir pessoas capazes de escrever boas histórias para as dezenas de personagens a procura de um filme. São várias histórias que não se cruzam, mas que têm como eixo central o espírito de esperança e felicidade que rodeia o último dia de 2011.
Quem mais se destaca, não necessariamente de forma positiva, é o queridinho Zac Efron. Ele interpreta Paul, um office boy que precisa realizar dez desejos da Michelle Pfeiffer para conseguir ingressos para uma disputada festa de Ano Novo, onde cantará Jensen – ou melhor, Bon Jovi. Essa tal festa é planejada pela loira Katherine Heigl, que é apaixonada pelo cantor da festa. Já Bon Jovi (ops, Jensen), canta na festa da Time Square ao lado de Elise (ops, mudou o nome da atriz de Glee – Lea Michelle), que interpreta uma aspirante a cantora que se encanta por Ashton Kutcher quando o elevador quebra com eles dentro. Nem precisava alterar os nomes dos atores, uma vez que eles interpretam a si mesmos no filme.
Já na história mais interessante do açucarado longa, Robert De Niro, o único ator de verdade do elenco, encontra-se numa cama de hospital a beira da morte, mas que deseja ver a tal bola de Ano Novo da Time Square.
E tem outros estrelados atores, que são como coadjuvantes de luxo.
Prepare-se para ser enrolado por quase duas horas com diálogos banais, atores bonitinhos e emoções patéticas. O que vale o final são os erros de gravação – que conseguem soar mais naturais e divertidos que toda a história de uma infeliz Noite de Ano Novo.
Cotação: *
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