2 de fevereiro de 2011

O que muda?

Os lugares, as ruas, a programação do cinema, o estilo das músicas, a comida dos restaurantes, o cheiro das coisas, a forma dos objetos, os destinos turísticos, as primeiras experiências, o prazer, a vontade, o tempo ou o espaço.

Em relação às pessoas e suas relações pessoais, todos os outros itens anteriores não mudam. É mais fácil se adaptar aos ambientes, não cair na armadilha de reviver algo que deu certo no passado e que tinha ares de primeira vez. Remanejar para o presente as felicidades e as descobertas do passado é cruel.

É melhor cair na real e tentar estar bem com o outro e não depositar a esperança na mudança dos lugares, hábitos ou costumes. Nenhuma substituição física consegue salvar um relacionamento. O bacana é se adaptar ao outro e à nova realidade, com o já vivido e a expectativa por novas experiências amenizadas.

Ouvindo: Les Pops (álbum "Quero ser cool")

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