26 de fevereiro de 2011

Crítica: 127 horas

A dobradinha do diretor Danny Boyle com o ator James Franco garante a apreensão do público num jogo de sobrevivência e solidão de um homem.



Baseado em fatos reais, o filme que concorre ao Oscar conta a história de um alpinista que ficou preso numa rocha nas montanhas de Utah (EUA) durante 127 horas. Solitário, ele conta com pouca água, alimentos e a sorte para sobreviver e se desprender da rocha. O filme depende da (boa) atuação de James, que consegue cativar e deixar o espectador tenso, numa imersão total a sua realidade. Diversos flashbacks de sua família são apresentados ao público, em alucinações do alpinista, mas que passa um contexto maior de sua solidão ao longo dos anos. Solidão que ele próprio escolheu, mas que depois de um tempo parece ter sido a pior escolha de sua vida.

As cenas mais emocionantes são deixadas para os últimos momentos da película, quando Aron Ralston (o mesmo nome do cara da vida real) decide amputar seu braço para tentar sobreviver e ser resgatado do deserto. Mas será que ele conseguirá? Já para o cinema, se tiver sangue frio para aguentar as cenas mais fortes!

Cotação: * * *

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