14 de fevereiro de 2011

Crítica: O discurso do rei

Mesmo ganhando as apostas para levar o Oscar, não merece o prêmio. História boba, com personagens insossos e uma narrativa lenta. Sinônimo de soneca no cinema!



O discurso do rei é vazio: a história de um príncipe recém empossado rei da Inglaterra durante a 2ª Guerra Mundial pretende combater a gagueira. Basicamente o enredo do filme é este.

Bertie assume o trono da Inglaterra em 1936 como George VI, após a morte do pai George V e a abdicação ao trono do irmão mais velho Eduardo VIII - que pretende se casar com uma divorciada norte-americana. Mas Bertie tem um “defeito” que pode atrapalhar seus planos para comandar a nação inglesa: a gagueira. Para tal, conta com a ajuda de Lionel Logue, um profissional da fala.

As sessões de terapia são o maior atrativo do filme. Os dois se atacam durante todo o tempo, como numa guerra de medição de forças. O especialista acaba ajudando Berty a lidar com a tomada de poder, uma vez que o novo rei é uma pessoa frágil e insegura. Mesmo vivendo na realeza a vida toda, Bertie não parece estar acostumado com o poder e a lidar com os grandes problemas da época.

É legal ver as futuras rainhas da Inglaterra Elizabeth e Margareth quando crianças, brincando e acenando para o povo junto com o pai George VI!

O discurso do rei propriamente dito acontece no final do longa, quando a Inglaterra anuncia guerra à Alemanha. E é só. Um filme sem brilhantismo, que não consegue se sustentar nas boas atuações de Colin Birth e Geoffrey Rush (que devem levar o Oscar de melhor ator e ator coadjuvante, respectivamente, com todo o mérito).

Cotação: * *

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