7 de março de 2012

Crítica: Poder Sem Limites

O filme, dirigido por Josh Trank, foge da realidade e dá poderes sobrenaturais a jovens problemáticos que não sabem lidar com os próprios problemas internos.



Se não tiver nada mais interessante passando nas salas de cinema, pode comprar um grande balde de pipoca e se divertir com essa fita despretensiosa que nada acrescenta para o cinema, mas que acaba entretendo pelo fato de imaginar o que as pessoas poderiam fazer se tivessem poderes sobrenaturais, como voar (!) ou fazer objetos flutuarem no espaço (!).

Três jovens estão numa festa num seleiro e acabam encontrando – e entrando, claro – num misterioso buraco que emite sons e luzes. Sem mais nem menos, aparecem na cena seguinte já com os tais poderes da mente fortalecidos. E daí em diante, o filme gasta preciosos 90 minutos mostrando carros sendo arrastados, ursos de pelúcia flutuando, pessoas voando como aviões, prédios destruídos, etc.

O que pode chamar a atenção é a relação conflituosa de Andrew com o pai alcoolatra e a mãe doente. Mesmo com a ajuda do amigo e primo Matt, Andrew não consegue se encontrar no mundo e passa a usar seus poderes de forma negativa – quase destruindo sozinho (!) a cidade de Seatle!

O cúmulo da bobagem, que de tão ruim acaba sendo interessante imaginar o que poderíamos fazer se tivéssemos esses poderes. E nada mais.

Cotação: *

Nenhum comentário: