12 de abril de 2011

A FFLCH e o lixo


Daniel Marenco / Folhapress

Quando cheguei na faculdade de Letras na USP na manhã de ontem, me deparei com um estado de guerra. Lixos espalhados pelo chão, papéis arrancados dos murais, banheiro imundo e um mau cheiro pelos corredores. Situação deplorável de um prédio mal cuidado desde sempre pela reitoria, diretores da faculdade e pelos próprios alunos. Os funcionários de limpeza, que não recebem seus salários há um mês devido a falência da empresa pela qual prestam serviço resolveram parar de vez. Digo parar de vez pois quando eles diziam estar trabalhando, a situação do prédio já era lamentável. Banheiros sempre sujos e papéis jogados no chão já não me surpreendiam. Nem mesmo ver os próprios funcionários antes da greve sentados nas escadarias, fumando e vendo a sujeira se acumular. Um descaso total com os alunos! Mesmo quando recebiam seus míseros salários, não faziam o serviço bem feito. Ontem resolveram começar a greve, fazer panelaço, atrapalhar as aulas, procurar alguns membros pseudo-revolucionários da faculdade para apoiá-los e fazer mais sujeira! Sim, os baderneiros viraram as latas de lixo e tocaram o terror na faculdade. Atitude que demonstra o lado mais vândalo das pessoas. Espero que a situação se resolva e que pessoas responsáveis cuidem bem da limpeza do lugar onde trabalham e deem valor para o salário que recebem, sem hipocrisias.

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