20 de maio de 2011

Polícia da USP, já!

O assassinato brutal de um jovem estudante no estacionamento da FEA dentro da Universidade de São Paulo reacende a discussão entre esclarecidos que clamam por segurança e esquerdistas alienados que temem a presença da PM no campus.


Crédito: Pierre Duarte / Folhapress

Partindo da máxima “Quem não deve, não teme” sou a favor da polícia civil, militar, exército, guarda nacional ou qualquer outra entidade disposta a defender minha segurança dentro da USP – inclusive com bases permanentes. Só a famosa rota de carros ou blitz não é mais suficiente para coibir a ação de criminosos que vivem ao lado da universidade. “O inimigo mora ao lado” não é mais uma atitude preconceituosa com os moradores da favela São Remo, mas a triste realidade social do país. De um lado, favelados. De outro, estudantes ricos ou tão pobres quanto os moradores do outro lado do muro. Os bandidos escolhem a dedo suas vítimas. Os sequestros-relâmpagos e os estupros aterrorizam os indefesos estudantes (ou vai dizer que os despreparados guardas universitários têm autoridade e competência para lidar com os marginais?). Os assaltos já viraram rotina no cotidiano uspiano. Agora os assassinatos são a tendência entre a bandidagem dentro da “terra de ninguém”.

Terra de ninguém porque a polícia é persona non grata dentro do campus. Mas lembra-se da expressão “quem não deve, não teme”? Pois bem. As pessoas que são contra a presença da polícia na USP são estes grupos: maconheiros, sindicalistas, baderneiros, grevistas, esquerdistas revoltados com tudo e com todos, supostas vítimas da “reitoria” com mania de perseguição, anarquistas, estudantes vagabundos ligados a partidos vermelhos e criminosos. Se a pessoa não se enquadrar em nenhuma classe pode ter certeza que é a favor da PM no campus! De quebra, a polícia poderá acabar com o tráfico de drogas na universidade!!

A Ditadura morreu há anos! Por que a polícia ou a “reitoria” irá perder tempo investigando alunos sem culpa no cartório? Se você não for um criminoso, irá pedir a presença da polícia no lugar em que vive. A USP é uma cidade com 50 mil pessoas! Por isso o subtítulo de Cidade Universitária. Já imaginou uma cidade com milhares de pessoas sem proteção policial? Seria o caos, certo?

Bem vindo à realidade da maior universidade brasileira!

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