15 de maio de 2011

Crítica: As coisas impossíveis do amor

Natalie Portman encara uma mãe que tem de lidar com o sentimento de perda neste filme B de Hollywood, uma pérola para o cinema.



Emilia é uma advogada formada em Harvard, que trabalha na empresa de Jack. E seu chefe acaba por se encantar com a beleza e eficiência de sua estagiária. Mas há dois empecilhos para a realização desta paixão: a mulher de Jack, Carolyn e seu filho, William. Numa viagem de negócios para Nova York, Jack e Emilia começam um tórrido relacionamento. Meses depois, a estagiária revela que está grávida. Ela cogita a hipótese de perder a criança, mas Jack revela a vontade de formar uma nova família. A partir de então, os dois passam a viver na mesma casa e curtem juntos a gestação da filha Isabel. Mas a ciumenta Carolyn começa a jogar o filho William contra o casal. A situação piora quando, depois de três dias do nascimento de Isabel, o bebê morre nos braços de Emilia. Aí o filme engrena, colocando todos os problemas em foco. Emilia aprenderá com o tempo como se relacionar com William, e descobrir o sentido da maternidade - e de um relacionamento afetivo.

Sem ser piegas, a película trata de traição de forma natural. O tema, pelo menos hoje em dia, já não causa grande estranhamento. O diretor Don Roos trabalha de forma humana com o tema da perda em todos os sentidos. Perda de um filho, amor, família, confiança. A ótima atuação da encantadora Natalie Portman faz desta obra B um clássico do cinema. Simples e emocionante.

Cotação: * * * * *

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