5 de outubro de 2010

Amor a distância

A arte imita a vida ou a vida imita a arte?



Nos papeis principais do filme, Drew Barrymore e Justin Long. Na vida real, NÓS. Como lidar com a distância no amor e conseguir tolerar seus amigos que vivem enchendo seu saco porque você não desgruda do celular? Oi? Ah, sim. O filme! Erin e Garrett têm apenas seis semanas para aproveitar a melhor fase de qualquer relacionamento: o começo. Ela trabalha como estagiária de jornalismo em NY, mas seu contrato está no fim e deve voltar a morar em São Francisco. Ele é funcionário de uma gravadora na Big Apple e sonha agenciar as bandas que realmente gosta.

Mas manter um relacionamento a distância não é nada fácil. E para cumprir a missão, que tal disparar centenas de torpedos, gastar horas na Internet e no telefone, rir juntos com vídeos engraçados no YouTube, sair pra passear com a pessoa amada pelo parque? A cidade de NY ganha um papel principal na trama, pois seus cenários dão o tom ao momento em que vivem. Quando estão felizes, saem para beber e dançar. Melancólicos, preferem um passeio mais tranquilo. A excelente trilha sonora casa perfeitamente com as cenas.

O momento da primeira despedida no aeroporto é triste. Mas as situações tornam-se engraçadas com a ajuda dos amigos de Garrett – que o ajudam a superar a distância (e o uso permanente do celular)!

Já vivi na pele o papel de Garrett e não é nada fácil. Mas como no filme, se o amor é verdadeiro, supera todas as distâncias e limitações físicas (mais um clichê bobo e romântico usado no filme)!

Cotação: * * * * *

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