16 de novembro de 2008

O cara estranho do 1403



Permita-me começar o post dominical in media res.

- Por favor, gostaria de falar com o Marcelo.
- Você sabe o sobrenome?
- Camelo. Marcelo Camelo.
- Só um minuto, por favor.
- Obrigado!
- Encontrei. Quarto 1403. Qual seu nome?
- Thiago Azanha, amigo dele.
- OK. Vou ligar lá...
- Não. Eu vou chamar mais uns amigos e já volto.
- OK. Aguardo.

Bem, nessa maior cara-de-pau, me apresentei no hotel ao lado do Citibank Hall, onde estava hospedado o tímido Marcelo Camelo. Minutos depois voltei com meus amigos ao hall do Mercury. O simpático recepcionista chamou no quarto do Camelo. Ninguém atendeu. Chama de novo, nada. O segurança se aproxima e diz que ele está no Fran's Café. Como quem não quer nada, fomos conferir. E lá estava ele...

Sentado ao lado do Rodrigo, o artista que desenhou a capa do primeiro disco solo de sua carreira, intitulado nós/sou estava o mortal Marcelo Camelo. Simpático, nos recebeu com um sorriso, em meio aos elogios pelo show que acabara de apresentar. Conversamos sobre a escolha do repertório, a capa do CD (que Marcelo prefere ler como SOL), as apresentações pelo Brasil, a emoção com a recepção do público (o cantor chorou no palco na apresentação de sábado) e mais uns intensos diálogos. No final, não poderia deixar de registrar o momento.

Entre as músicas do bom repertório, faixas do sou/nós (Doce Solidão, Janta, Copacabana, Mais Tarde) e as canções da época do Los Hermanos (Pois é, Morena, Dois Barcos). O show, que durou cerca de 1:30, foi emocionante. Mais instrumental, empolgou a platéia. Delirante! Talvez, a melhor noite do ano. Pelo menos para quem vos fala, fã incondicional do talentoso Marcelo Camelo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Puts, sério mesmo que vc fez isso? Cara de pau! Amanhã, quando tier me recuperado de minha pedra no rim conversaremos. Impressionante!!!