29 de janeiro de 2013

Crítica: João e Maria – Caçadores de Bruxas

Esqueça as crianças perdidas no meio da floresta que encontram uma casa feita de doces com uma bruxa malvada dentro tentando fazer as crianças engordarem para comê-las no jantar.


A histórica fábula dos irmãos Grimm ganhou ares épicos de revanche com os vingadores João e Maria, que agora se dedicam a matar – e até mesmo torturar – bruxas em pequenos vilarejos.

O filme, dirigido por Tommy Wirkola, faz até graça com os doces comidos por João (Jeremy Renner) no passado. Quinze anos depois ele se tornou um diabético e precisa de insulina para sobreviver, tudo rigorosamente controlado por um relógio que avisa quando deve se drogar. O mais irônico é que em algumas caçadas ele precisa parar de lutar para tomar a insulina.

A história da fábula, recontado no mesmo estilo sombrio de “Branca de Neve e o Caçador”, se concentra nas investidas dos irmãos contra a reunião das bruxas durante a Lua de Sangue, quando as pilotas de vassouras devem matar doze crianças – uma para casa mês do ano – e devorar o coração de Maria (Gemma Arteton) – que o público vem a descobrir que é a filha de uma poderosa bruxa branca, mais branda e pop.

Em outro momento, após se dar mal em uma caçada, João é levado por uma bruxa boa até um lago, onde uma água milagrosa pode curá-lo. E deixando o lado masculino falar mais alto, acaba tendo uma breve relação com a bruxa. Definitivamente, o remake não é indicado para crianças! Em outros momentos, miolos e vísceras explodem sem a menor cerimônia por parte dos vingativos irmãos.

Na realidade, João e Maria parecem mais apanhar do que bater ao longo dos 88 minutos de filme. Se visto em 3D, a graça aumenta com os efeitos especiais caprichados. Não é nenhum clássico, mas vale o ingresso se a intenção for mera e simplesmente, entreter.

Cotação: * *

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