25 de maio de 2012

Final de semestre

Todo final de semestre é a mesma coisa: provas, trabalhos, avaliações, média ponderada decrescente, cobranças crescentes e a falta da poesia.



Os prazeres ficam de lado, pois não conseguem conviver com as chateações acadêmicas. Mesmo depois de cinco anos, não me acostumei com junhos e novembros. Meses pesados que exigem o dobro da atenção com o triplo do cansaço. A conta não fecha. Nunca. E as notas, musicais, destoam de todo resto.

Paralelamente ao penúltimo semestre da faculdade, o planejamento das próximas férias de inverno (ou seria de verão?) parece me transportar para uma realidade sonhada distante - mas tão próxima que consigo encaixar meu alívio em formato de âncora com o Velho Continente.

Sim, parece que a poesia sobrevive. Para eu sobreviver.

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