18 de janeiro de 2012

Crítica: Sherlock Holmes 2

Segundo filme da saga dirigido por Guy Ritchie testa a paciência do público numa trama sonolenta e sem o brilhantismo e comicidade da primeira parte.



A continuação da saga Sherlock Holmes, com Robert Downey Jr. e Jude Law perde o fôlego em relação ao primeiro longa de 2009 e deixa de lado os cenários históricos de Londres para se aprofundar na briga entre o detetive mais famoso do mundo e seu inimigo Professor Moriarty - com o objetivo de evitar que o mundo do século XVIII comece uma guerra entre as nações. E o tal Moriarty seria o maior fornecedor de armas para todos. Resumindo: só quem é muito fã irá conseguir aguentar pacientemente as quase 2 horas de filme para um desfecho interessante. E só.

As exageradas cenas de ação parecem esconder a falta de uma boa história, uma vez que incomoda o slow motiom habitual de Guy Ritchie nos momentos de maior adrenalina do longa. O pensamento rápido de Sherlock segura a atenção do público, que prende a respiração já pensando numa incrível reação para os momentos em que ele comicamente se enrola. A despreocupação com o perigo se encaixa perfeitamente no estilo do descolado Robert Downey Jr., que se alia a uma boa atuação de Jude Law no papel de Watson, seu fiel escudeiro.

A comicidade e o sarcasmo presentes no primeiro longa se perdem nessa segunda parte. Somente o divertido irmão de Sherlock, Mycroft Holmes, consegue arrancar algumas risadas do público com seu jeito atrapalhado.

Falta quase tudo no filme, até reais cenas de ação. Ser só mais um blockbuster não é o suficiente para agradar a fãs e desconhecidos da série.

Cotação: * *

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