25 de maio de 2010

Greve dos funcionários na USP em 2010



Todo ano é a mesma coisa: GREVE! Ou paralisação. Os motivos variam muito pouco a cada ano. Em 2010, os funcionários reivindicam 16% de aumento mais um “auxílio” de R$200. No começo do ano, os professores tiveram aumento de 6% mais R$200. E os funcionários reclamam do “esquecimento” no bônus. A reitoria, então, propôs aumento de 6,75% (maior que o dos professores), mas os funcionários recusaram. O novo reitor da Universidade de São Paulo, João Grandino Rodas, que prometeu dialogar com todas as classes acadêmicas, parece se omitir. Ninguém sabe, ninguém viu. Tem medo de aparecer e fazer o jogo dos funcionários.

Nos bastidores, os funcionários apostam no retorno ao trabalho após a Copa do Mundo. Não, não é balela! Com a proximidade do Mundial, os funcionários querem ficar em casa e assistir aos jogos com conforto, sem precisar se preocupar com os alunos. E afirmam isso sem a maior preocupação! Já o DCE (que deveria representar a MAIORIA dos estudantes), como sempre, já trabalha na lavagem cerebral e construção da greve dos alunos em breve! Mas o ambiente acadêmico, pelo que vivencio, não será cúmplice dos funcionários. As aulas continuam, mesmo com a Copa! Em 2006, os funcionários também entraram em greve. Inclusive foram furtados computadores da ECA nessa greve, também promovida pelo Sintusp. E retornaram ao trabalho logo após a eliminação do Brasil nas quartas de final, diante da França. Coincidência? Acho que não!

Os serviços mais afetados no campus da Capital são: bandejão, ônibus circular e bibliotecas.

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