30 de dezembro de 2008

Um cachorro-quente, por favor. De graça?

Estou deitado na cama da minha casa e ouço as batidas do sino da igreja, sete no total. A fome começa a apertar. Pego meu carro e vou comer um cachorro-quente no largo da Catedral. No caminho, passo pelos novos sinaleiros que instalaram na avenida – e deram aquela forcinha para deixar o trânsito mais lento – e observo a construção de um novo restaurante na esquina do Mc Donald’s. As coisas mudaram na minha ausência de um mês. Chegando à praça, faço meu pedido. Um dog completo, por favor. No meio-tempo do pedido e da entrega, noto que esqueci minha carteira. E agora? Cancelo meu pedido ou choro para conseguir de graça? A segunda opção prevalece. O simpático montador de cachorros-quentes me entrega o lanche e me oferece um refrigerante. Não quis abusar. Pego e vou comer num banco da praça mesmo. Observo o frenessi das pombas, alvoroçadas em devorar o MEU sanduíche. Continuo as certeiras abocanhadas. Os carros passando, as nuvens se movimentando, a pequena fila que se forma no cinema da cidade, as pessoas chegando para a missa do dia 23. Finalizo meu hot-dog, caminho para o carro e volto para casa. Nada mudou.

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