6 de dezembro de 2008

Madagascar fica na África?



Os adultos acharão mais graça que as próprias crianças. Comprovado! Acompanhei a pré-estréia do filme na tarde deste sábado. Ao meu lado, sentaram-se duas crianças. Dei mais risada que elas! Algumas piadas elas não entenderam. Coitadas! Basicamente é isso: o avião - reformado de forma precária pelos sarcásticos pingüins - decola de Madagascar com destino a NY. Com alguns "probleminhas", acabam fazendo um pouso forçado na África. Lá, os animais fugitivos do zôo de NY se reencontram com seus familiares. O começo da história é reservado a contar o passado do leão Alex - que fora raptado por caçadores, mas que acaba reencontrando seus pais quando o avião cai no continente africano. Para a reconstrução da aeronave, os pingüins contam com a ajuda dos macacos. Mas num certo momento do filme, os primatas entram em greve, reivindicando licença-maternidade (isso mesmo, você não leu errado), chantageando o pingüim com uma foto comprometedora ao lado de uma dançarina de hula-hula. Inconformado, acaba cedendo e referindo-se ao primata como “maldito comuna”. Bem, as crianças não entenderão a piada! Entre muitas confusões sobre o dançarino "Rei de Nova York", Alex e seus amigos conseguem se adaptar com mais facilidade às adversidades encontradas na ilha de Madagascar do primeiro longa. Os lêmures Julien e Morty, juntamente com os impagáveis pingüins se juntam à Melman - que finalmente declara sua paixão a Glória -, Marty e Alex. A velhinha do primeiro filme ganha um importante papel nessa continuação – na vida de uma turista mal-humorada no safári africano. Inferior ao primeiro filme na quantidade de boas piadas, consegue amadurecer as tiradas e se tornar uma boa opção para entreter adultos e crianças – por que não?

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