19 de janeiro de 2011

Minha decisão



Quando era criança, meus pais colocavam limites nas minhas traquinagens. Aprendi o que era certo e errado; ou o que podia ou não fazer. Cresci ouvindo (muitos) conselhos (e imposições) do que era melhor para mim, minha carreira, meu futuro, minha vida. Sou infinitamente grato por me ensinarem o bom caminho (e exemplos) a seguir.

Hoje, beirando os 22, sou o único a escolher o que é certo ou não para mim. A palavra final é minha e não se discute (um pouco de teimosia ajuda). Quem me criou sabe confiar e respeitar minhas decisões. Não preciso mais pedir autorização para fazer/sair/viajar/falar. Já tenho o poder da escolha (há muito tempo) e sou o único responsável pelos meus atos. Respondo por mim. E falo tudo que faço. Não tenho nada a esconder. Meus próprios pais tiveram maturidade e aceitaram esta mudança. É o processo natural. Se quisessem ter me segurado, poderiam assim fazer. Mas criariam um ser dependente e mimado, sem opinião e poder de escolha. Eles não podiam mais me segurar e criar numa bolha. Mesmo não querendo, tiveram que aceitar minha escolha de sair do "mundo perfeito".

Tudo isso conquista-se aos poucos, provando a sua segurança perante suas escolhas. É preciso acreditar, lutar e assumir as consequências se quiser ser independente e dono do seu nariz. Nada chega de graça. Tudo tem seu preço. Faça valer a pena o uso dos pronomes possessivos. MINHA vida, MINHA luta, MINHA responsabilidade, MINHAS escolhas.

Estou pagando em suaves prestações o preço das minhas escolhas. Não me arrependo de nada. Tenho certeza das minhas conviccções e espero que as pessoas ao meu redor tenham esta mesma certeza e que lutem por sua independência.

Compre a briga. Vale a luta.

Um comentário:

Thales Willian disse...

Ah, estou vivendo mais ou menos nessa onda. Também concordo contigo. A briga vale a pena!

Abraços!!