25 de abril de 2009

Memória de minhas putas tristes

O romance do Prêmio Nobel de Literatura de 1982, Gabriel García Marquez, conta a história de um senhor que se apaixona perdidamente por uma ninfeta. Nada mais patético! Um senhor que nunca se envolveu a fundo com uma mulher em noventa anos de vida, acaba se relacionando com uma garota (virgem) de quinze anos. Não me venha com o tal "amor não tem idade". Em toda a narrativa, o senhor falido jornalista faz uma reflexão do amor aos 90 - e descobre que nunca amou ninguém. Por medo, talvez. Levou para a cama várias - mais de 500, conta. Em seu aniversário de noventa anos, conhece a pobre Delgadina - ele prefere chamá-la assim. O interesse não é recíproco. Gabriel García não convence na sinceridade dos sentimentos mútuos. As fracas memórias se resumem a 120 páginas sem nada de espetacular.

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